terça-feira, 18 de dezembro de 2012

MENSAGEM DE NATAL E ANO NOVO

MENSAGEM DE NATAL E ANO NOVO Que neste Natal, eu possa lembrar dos que vivem em guerra, e fazer por eles uma prece de paz. Que eu possa lembrar dos que odeiam, e fazer por eles uma prece de amor. Que eu possa perdoar a todos que me magoaram, e fazer por eles uma prece de perdão. Que eu lembre dos desesperados, e faça por eles uma prece de esperança. Que eu esqueça as tristezas do ano que termina, e faça uma prece de alegria. Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor, e faça por ele uma prece de fé. Obrigada Senhor Por ter alimento, quando tantos passam o ano com fome. Por ter saúde, quando tantos sofrem neste momento. Por ter um lar, quando tantos dormem nas ruas. Por ser feliz, quando tantos choram na solidão. Por ter amor, quantos tantos vivem no ódio. Pela minha paz, quando tantos vivem o horror da guerra. e prncipalmente pelo o grande presente da vida eterna FELIZ ANO NOVO A TODOS E UM BOM NATAL FELIPE CODINA

domingo, 9 de dezembro de 2012

Eixo de transporte e moradia tem todas as propostas aprovadas

Eixo de transporte e moradia tem todas as propostas aprovadas Notícia 314 de 06/12/2012 Foram aprovadas todas as propostas do eixo 6 - Transporte e Moradia, discutidas e votadas na Plenária Final no último dia da 3ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, nesta quinta-feira (6). Das 71 propostas encaminhadas à mesa, a 5 e 11 receberam aplausos dos presentes quando aprovadas. Financiamento de pesquisas científicas em tecnologia assistiva e de programas de educação e conscientização voltadas para inclusão da pessoa com deficiência, por meio de recursos arrecadados com multas de trânsito foi a redação da proposta 5 aprovada na Plenária Final. Já a proposta 11 contempla a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de veículos adaptados e outros equipamentos que facilitem a locomoção das pessoas com deficiência. Assessoria de Comunicação Social Coluna da Direita

sábado, 8 de dezembro de 2012

Deliberações da Conferência terão impactos na qualidade de vida das pessoas com deficiência, afirma Ministra

Deliberações da Conferência terão impactos na qualidade de vida das pessoas com deficiência, afirma Ministra Data: 6/dez/2012 A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Maria do Rosário Nunes, afirmou na manhã desta quinta-feira (6) que as decisões e avanços das propostas aprovadas terão impacto na qualidade de vida de todos os brasileiros com deficiência. O discurso foi feito na plenária final da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília. tem o protagonismo de vocês. Com base na convenção da ONU, o destino de todas as pessoas com deficiência no Brasil está nas mãos de vocês aqui nesta plenária”, disse Rosário. A plenária final termina no dia de hoje, com a aprovação de propostas dos nove grupos de trabalhos que discutiram os textos na última quarta-feira (5). Serão votadas mais de 300 propostas. Também estavam presentes na abertura o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, e o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), Moisés Bauer. saijda mais em http://portal.sdh.gov.br/

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Entre os dias 3 e 6 de dezembro será realizada a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília. Com o tema: “Um olhar através da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, da ONU: novas perspectivas e desafios”, as preparatórias municipais, estaduais e distrital vão debater, em quatro eixos temáticos, assuntos relativos às pessoas com deficiência. São eles: Eixo I - Educação, esporte, trabalho e reabilitação profissional; Eixo II - Acessibilidade, comunicação, transporte e moradia; Eixo II - Saúde, prevenção, reabilitação, órteses e próteses; Eixo IV - Segurança, acesso à justiça, padrão de vida e proteção social adequados. As etapas regionais tiveram início em novembro de 2011 e foram até setembro deste ano. Cada conselho municipal, estadual e distrital apresentou até 40 propostas, dez de cada temática para etapa nacional. Os resultados dessas atividades no Brasil serão levantados na 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. SAIDA MAIS EM http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/conferencia Paralamas do Sucesso abrem 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Notícia 262 de 27/11/2012 A banda Paralamas do Sucesso abre, na próxima segunda-feira (3), a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O show está previsto para as 21h30, na tenda montada em frente ao Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, e é restrito aos conferencistas inscritos. Na 3ª edição do maior evento sobre os direitos da pessoa com deficiência no Brasil, sociedade civil e governo avaliam a implementação da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, da Organização das Nações Unidas – ONU, quatro anos após sua ratificação. A expectativa é que as deliberações possam nortear a construção de políticas públicas para os brasileiros com deficiência, a exemplo das propostas aprovadas nas conferências passadas. A conferência nacional acontece entre os dias 3 e 6 de dezembro, com público estimado de 2 mil pessoas, e ocupará três níveis do Centro de Convenções Brasil 21 e uma tenda de 2.100m2, com diversos recursos de acessibilidade. Ainda estão previstos shows, mostra sobre a história do movimento político das pessoas com deficiência “Para Todos”, apresentação do Grupo de Teatro Cláudia Werneck, entre outras atividades culturais.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Violência e indiferença: duas formas de mal-estar na cultura

Violência e indiferença: duas formas de mal-estar na cultura Caterina Koltai Psicanalista, Professora do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais da PUC-SP Miséria, violência e exclusão estão definitivamente instadas no campo social. Basta circular por qualquer metrópole do mundo — e São Paulo não foge à regra, muito pelo contrário — para encontrarmos a cada esquina, em todos os lugares públicos, homens, mulheres e crianças miseráveis mendigando por um pouco de comida, quando não partindo para a agressão para conseguir sua dose de crack. Violência da sociedade contra eles, violência de leis contra a sociedade. Seus corpos provocam em nós sentimentos diversos: medo, angústia, nojo, culpa, indiferença ou revolta, segundo o passante e seu humor do dia. A presença desses excluídos não só perturba nossa consciência como também nossos ideais sociais, já que nosso narcisismo nos leva a imaginar, erroneamente certo, nossa sociedade fundada sobre a justiça e a racionalidade. É principalmente sobre essas reações afetivas provocadas pelo encontro cotidiano com a violência e miséria, efeitos do mal-estar na civilização sobre nossa subjetividade, que se pretende aprofundar neste artigo, principalmente porque a impressão é de que, cada vez mais, nossas reações são de medo e angústia, quando não de nojo, e cada vez menos de culpa e revolta. E isso preocupa, ou melhor, assusta. Essa passividade e incapacidade de revolta, assim como a falta de projetos, coletivos ou individuais, parecem ser as principais características desse final de século melancólico. Nesse momento de globalização das economias e da crise que ela acarreta, estamos assistindo a um recrudescimento da violência e do religioso. É quando os indivíduos se sentem inseguros, lembra R. Zygouris (1998), quando seu tempo subjetivo não pode ser projetado num futuro — o projeto sendo aquilo que vem se interpor entre o tempo presente e a morte certa — em que discursos racistas, fundamentalistas vêm se inserir onde faltam projetos de vida capazes de enlaçar o singular e o social. Violência e apatia em todas as suas formas são, a nosso ver, os sintomas contemporâneos do mal-estar na civilização, tal qual definido por Freud, em sua obra de 1929, em que trata do trágico da condição humana, e que, não por acaso, é contemporânea do crack da bolsa de Nova York e da ascenção do nazismo na Alemanha. Na opinião de Peter Gay, é a obra mais sombria de Freud, aquela onde o autor encara a questão da miséria humana — o que talvez explique o súbito interesse que vem despertando nesse final de milênio, após de ter sido, durante muito tempo, considerada uma obra menor. Psicanalistas, sociólogos e cientistas políticos parecem ter redescoberto Mal-estar na civilização e acreditamos que o próprio título deste número da revista São Paulo em Perspectiva não seja estranho a este fato. A verdade é que Freud nunca aceitou que a teoria psicanalítica fosse reduzida a um mero ramo da medicina, razão pela qual, ao longo de toda sua obra, tentou alargar o campo de competência de sua descoberta. Sempre reivindicou um direito de vista sobre as ciências do espírito invocando a arte, a história das civilizações e religiões, mitologia, literatura e filosofia quando não a própria sociologia e pedagogia. No entanto, nunca se referiu explicitamente à política, embora "sua preocupação com a coisa política, quer por meio de alusões, metáforas ou perfifrases, seja por assim dizer onipresente" (Plon, 1998). A política diz respeito ao coletivo e Freud sempre trabalhou a articulação entre singular e coletivo, desde Totem e Tabu, de 1914 até Moisés e o Monoteísmo, de 1939, mas principalmente em Mal-estar na civilização. Com Totem e Tabu, Freud inaugura sua teoria do fundamento do social e da cultura. E o que diz ele? Afirma que a sociedade nasceu de um crime do qual a humanidade não se libertará jamais: o assassinato do pai da horda primitiva, cometido pelos filhos em conjunto, ao qual seguiu-se a guerra civil entre os irmãos de uma mesma horda. Esse primeiro crime consistiu no mero prelúdio de uma série de assassinatos que parecem ser o corolário normal da existência humana em sociedade. Precisamos admitir, infelizmente, admitir que tal acontecimento não pertence apenas à história, mas continua presente em nossos dias, no cerne de nossas preocupações atuais, até porque os meios colocados a serviço da guerra são, hoje em dia, infinitamente mais destrutivos que aqueles dos quais dispunham nossos antepassados. Esse primeiro conflito fratricida, seja qual for seu caráter mítico, longe de estar resolvido ou esquecido, continua em ação. Não se trata em absoluto de um momento histórico ultrapassado, mas de uma fantasma estruturante, comum a todos os mortais. Freudianamente falando, a humanidade nasce de um assassinato e o crime é fundador. Logo, não há como a violência não estar no âmago do humano, cada um de nós carregando em si o germe da guerra civil. Visão certamente pessimista, que só foi se aprofundando no decorrer da obra freudiana. É assim que em Reflexões para os tempos de guerra e de morte, de 1915 — escrito enquanto seus dois filhos se encontravam na frente de batalha — ele apela para a metapsicologia para refletir sobre os horrores da Primeira Guerra Mundial, catástrofe que de fato inaugurou o século XX, e se pergunta se a humanidade constituída no crime e através do crime tem como não se dirigir inevitavelmente para a destruição. Constata que o homem, desde que existe, nunca cessou de fazer guerras e de exterminar seu próximo. O homem primitivo, diz ele, levava a morte tão a sério que, quando se tratava do estrangeiro inimigo, a morte era bem-vinda e desejava-se provocá-la. Ser apaixonado, pior e mais cruel que os animais, nada o impedia de matar e devorar outros seres de sua mesma espécie. Quanto a nós, somos descendentes de ancestrais sanguinários, e, se renunciamos a tais pendores, foi única e exclusivamente porque fomos forçados pela civilização. Os valores morais da civilização não devem nos fazer esquecer a verdadeira natureza do homem, diz Freud, a de que o ser humano não é nem bom nem ruim, é ambivalente, coabitando nele ódio e amor, altruísmo e egoísmo. O que não impede de nos perguntarmos por que em certos momentos da história prevalecem momentos de amor e altruísmo e, em outros, de ódio e egoísmo. E é justamente isto que nos ocorre: se diante desse miserável que encontramos temos a opção de estender a mão ou subir o vidro do carro e agredi-lo, por que cada vez mais essa segunda opção vem se generalizando e a primeira escasseando? Talvez seja o próprio Freud que nos dê a resposta, em um livro escrito quase ao mesmo tempo que o anterior. É assim que em Luto e melancolia, de 1915, chama nossa atenção para o fato de que tanto o luto quanto a melancolia têm sua origem numa perda sofrida pelo indivíduo. A diferença reside no fato de que enquanto o enlutado paulatinamente assimila a ausência do objeto amado e retorna à conduta normal, o melancólico é incapaz de se livrar de seu tormento. Retomando uma hipótese de J. Hassoun (1995) acreditamos que essa indiferença que caracteriza nosso final de século pode ser uma manifestação melancólica da impossibilidade de fazer o luto de certas ideologias e sonhos de fraternidade que alimentaram, em parte, o homem do século XX. Em Futuro de uma ilusão, de 1927, mostra que a cultura e a civilização preenchem uma função primária de interdições que se exercem de maneira privilegiada sobre três desejos instintivos: assassinato, canibalismo e incesto. Tais imposições são progressivamente internalizadas, o que não impede que os desejos oriundos desses três instintos sejam sempre suscetíveis de obter realização — Mal-estar na civilização começa onde o anterior terminou, com uma discussão com Romain Rolland em torno do sentimento religioso. Logo a seguir, Freud se pergunta o que querem, afinal, os homens? E tem a resposta na ponta da língua: os homens, afirma, aspiram à felicidade, embora tudo pareça se opor a tal programa, embora a infelicidade, devida à dor do corpo, à hostilidade do mundo exterior e, principalmente, à insatisfação decorrente do relacionamento com os outros, seja muito mais freqüente. Ele não se contenta, no entanto, com a simples constatação e tenta analisar as mediações que o esforço humano elaborou coletivamente para compensar o desamparo — Hilflosigskeit como ele o chama —, entre elas o trabalho, a magia, a arte, a religião e o conhecimento científico. A função de tais mediações é, segundo ele, assegurar a regulamentação da relação do homem com a natureza e com seus semelhantes. No capítulo III de Mal-estar na civilização, Freud levanta a hipótese de que o sofrimento humano poderia derivar, entre outros motivos, da insuficiência dos dispositivos que regulamentam a relação dos homens entre si. Coloca, assim, o problema do sofrimento humano frente a frente com o conjunto do campo simbólico. A insuficiência dos dispositivos não decorre de uma imperfeição de uma faculdade que figuraria no inventário humano, mas da ambivalência inerente ao campo simbólico. Mais do que tais dispositivos, o que está em jogo é a própria necessidade dos humanos em ter de recorrer a eles. Essa ambivalência é própria do humano enquanto tal. No campo dos fenômenos de civilização, é essa ambivalência que sugere a Freud a seguinte formulação: em decorrência de suas próprias invenções, o homem contemporâneo vê-se às voltas com uma extrema dependência e um perigo ameaçador. Parece que o sujeito humano é incapaz de inventar dispositivos que aliviem seu sofrimento. O mal-estar no plano coletivo é o resultado da ambivalência dos sujeitos com relação àquilo que os humaniza. Mal-estar na civilização termina com uma advertência: nunca o destino do gênero humano esteve tão ameaçado, na medida em que jamais os indivíduos estiveram tão aptos a se exterminarem uns aos outros. É ainda nesta obra que Freud aprofunda uma das três fontes do sofrimento humano: aquela que nasce do caráter insatisfatório das relações humanas, em virtude da universalidade da hostilidade dos homens uns em relação aos outros e da crueldade inerente ao ser humano. Retomando o célebre Homo homini lupus, Freud refere-se explicitamente a Hobbes e chama a atenção para o fato de que, no cerne do desejo humano, é preciso reconhecer uma agressividade. Não se trata simplesmente de uma reação de defesa própria ao indivíduo que se encontra em situação de perigo, mas é instrumento e causa de seu gozo. Diz ele: "...essa tendência à agressão, que podemos perceber em nós mesmos e cuja existência supomos também nos outros, constitui o fator principal da perturbação em nossas relações com o próximo; é ela que impõe tantos esforços à civilização" (Freud, 1971:65). Logo, a exploração econômica, o uso violento do corpo alheio, a humilhação, a opressão e o assassinato são figuras da agressividade. É possível, sim, unir os homens uns aos outros pelo amor. Para isso, no entanto, é preciso que alguns fiquem de fora para receber as manifestações de agressividade. Essa proposição é uma crítica severa ao mandamento cristão do "Ama a teu próximo como a ti mesmo", que Freud confessa não entender e afirma ser estranha aos primitivos. Eis o que diz a esse respeito: "Meu amor é algo infinitamente precioso que não tenho o direito de desperdiçar sem prestar contas (...) Se amo um outro ser, de alguma forma, ele tem que merecê-lo(...) Ele o merece se é tão melhor que eu que me oferece a possibilidade de amar nele meu próprio ideal. Mas se me é desconhecido, se não me atrai por nenhuma qualidade pessoal e ainda não desempenhou nenhum papel em minha vida afetiva, me é bastante difícil ter por ele a menor afeição (...) E, olhando mais de perto, esse estrangeiro não apenas não é digno de amor como, na maioria das vezes, para ser sincero, devo reconhecer que ele pode ser alvo da minha hostilidade e até de meu ódio. Ele não parece ter por mim a menor afeição. Quando lhe é útil, não hesita em me prejudicar (...) pior ainda, mesmo que não lhe seja útil, desde que encontre aí algum prazer, não tem o menor escrúpulo em me ofender, em me caluniar" (Freud, 1971:62-63). Esta longa citação nos parece extremamente importante, pois como tentamos demonstrar na tese O estrangeiro enquanto conceito limite entre o Psicanalítico e o Político, de 1997, ela permite enfatizar a idéia de que para Freud a fraternidade está fundada na segregação, o amor do semelhante no ódio do diferente, uma vez que amor e ódio são os dois sentimentos que movem o humano concomitantemente, o homem sendo ambivalente por natureza. Para dar a essa agressividade seu fundamento teórico, Freud avisa o leitor que deverá levar em conta a teoria das pulsões, ou melhor, da dualidade pulsional que foi obrigado a elaborar após a Primeira Guerra Mundial, quando formula a hipótese de uma pulsão de morte como fator intrínseco e inseparável da força vital. É assim que em Além do princípio do prazer, de 1920, irá opor amor e ódio, Eros e Thanatos, considerando que esses conflitos pulsionais reinam, juntos e ao mesmo tempo, tanto sobre a vida inconsciente do indivíduo quanto sobre sua vida social — como mostra ao introduzir a pulsão de morte no social. Para Freud não existe pulsão agressiva em si, mas há um dualismo pulsional que faz com que a pulsão de destruição seja freqüentemente erotizada, aliando-se à sexualidade. Nesse jogo entre Eros e Thanatos, para escapar à autodestruição, o indivíduo é levado a destruir o outro, ainda que sua necessidade de amor contrarie essa pulsão. Talvez isso explique por que os atos de violência têm sempre seus observadores apaixonados. Enquanto conceito, a pulsão de morte é um monstro lógico e, por isso mesmo, apto a designar a realidade humana como monstruosa em relação à de outros seres vivos. Basicamente, suprime qualquer esperança de uma possível harmonia entre o homem e o mundo, entre o homem e si mesmo, entre seu bem e seu desejo. Esse conflito entre Eros e Thanatos, que atravessa tanto o processo civilizatório quanto o desenvolvimento individual, obriga-nos a concordar com B. Edelman que em seu texto Relire Malaise dans la Civilization (1994) afirma que "na essência do homem não encontramos nem amor pelo saber, nem desejo de verdade ou justiça, nem tampouco vontade de paz universal, mas ódio, violência ou, pior ainda, amor pelo caos e pelo desastre". E que "a humanidade é suicida, pois, por um paradoxo inexplicável, se esforça por destruir aquilo que faz sua grandeza. O direito não cessa de ser contestado pela selvageria, a democracia pela tirania, a cultura pelo auto-da-fé". Nesse final de século marcado pela dor, morosidade, banalidade dos projetos e ideais, fracasso das instituições, desencantamento, nostalgia, frutos da decepção ressentida pelos cidadãos em relação à política e àqueles que a encarnam, fica a impressão de que as constatações de Freud nada têm de anacrônico. Aos horrores já vividos nesse século XX — duas guerras mundiais, bomba atômica e várias guerras civis, que fizeram dele, na opinião de A. Finkelkraut (1998), o mais terrível da história da humanidade — podemos ainda acrescentar novos horrores econômicos e ecológicos, frutos do desenvolvimento cada vez maior da tecnologia, que pretensamente deveria garantir o bem-estar. Não resta dúvida de que vivemos um período sui generis. A própria idéia de unidade do gênero humano, conquistada a duras penas pelos tempos modernos, já deu provas neste nosso século que não pode ser manipulada ingenuamente. Temos assistido com assombro, nos lembra o autor, à vaga condescendência com que o mundo observa a banalização de milhares de vidas a quem é recusada a dignidade de sua condição humana. A nova ordem mundial que vem se instalando atinge todo o planeta. Suas características são peculiares: uniformização cada vez maior da vida cotidiana, normalização dos indivíduos, ausência absoluta de projetos, tanto coletivos quanto individuais, e uma aparente incapacidade de revolta... e não que nos faltem motivos para tanto. Nos termos de Finkelkraut, o homem moderno acabou se tornando um turista virtual, passando de cidadão a observador que, conectado à rede mundial de computadores, abole a topologia e a experiência humana, por demais humana, da vizinhança. Em vez da disposição de partilhar o mundo com outros homens, o que se tem é a mundialização do Eu. Politicamente, assiste-se ao fim do Estado-Nação, em proveito de um aquém (região) ou de um além (mundo, bloco econômico). A repressão não tem mais rosto, salvo esporadicamente em alguns lugares e em certos momentos. Sociologicamente, assiste-se àquilo que chamaria de tribalização do mundo, caracterizada pela importância cada vez maior que os grupos étnicos vêm assumindo no mundo de hoje, dos quais o politicamente correto é uma das manifestações mais significativas e aberrantes. Antagonismos étnicos, lingüísticos e religiosos que haviam sido recalcados pela Guerra Fria parecem estar explodindo em todos os cantos do mundo. Isso explica o ressurgimento do racismo e de fanatismos religiosos em diversas partes do mundo, que acabam desembocando em guerras fratricidas, seja entre comunidades de um mesmo país (vide ex-Iugoslávia), entre etnias (ex-Zaire), ou entre classes sociais (Brasil), quase como se a guerra civil generalizada fosse, hoje em dia, a Terceira Guerra Mundial. Esta parece ser uma questão da maior importância e atualidade. Basta olharmos em torno de nós: África, América Latina, ex-Europa do Leste, Ásia: a guerra civil vem sendo utilizada por nossa civilização para regulamentar, segundo uma certa lógica, conflitos entre nações, homens, sejam quais forem as diferenças entre raças, culturas, religião. Economicamente, a especulação financeira vem se tornando mais importante que a produção industrial, os papéis financeiros levando à acumulação do capital e à falsificação da riqueza, que até pouco tempo atrás era mensurável em termos de produção e de capacidades industriais. Com a vitória do liberalismo, a empresa passa a dar prioridade absoluta aos acionários em detrimento dos assalariados e trabalhadores em geral. A palavra de ordem é preferir a rentabilidade instantânea, medida pela Bolsa, a investimentos de longo prazo. Dito de outro modo, valorizar o presente em detrimento do futuro. O mesmo acontece com as decisões macroeconômicas, que também valorizam sistematicamente o presente em detrimento do futuro. O elevado nível da taxa de juros, o medo obsessivo da inflação e a resignação perante o desemprego, tudo isso faz parte das representações coletivas de uma depreciação do futuro. Do ponto de vista da cultura, ela deixou de ser o que costumava ser na sociedade ocidental, uma cultura-revolta, para se transformar cada vez mais numa cultura-show, cultura-divertimento. Do ponto de vista do indivíduo, este tem cada vez mais dificuldades de se projetar num futuro. Acreditamos que o projeto, a utopia, sejam psiquicamente necessários ao sujeito. Quando nos referimos a projeto, não estamos defendendo esta ou aquela crença, esta ou aquela posição intelectual, mas tão apenas a capacidade de projetar o futuro, acreditar no próprio tempo. A criança para crescer precisa de um marco no horizonte. É por isso que diz: quando crescer vou ser bombeiro... ou qualquer outra coisa. O importante é que possa se pensar a si mesma, projetando-se um futuro. O mesmo acontece com o adulto, precisa de idéias, representações que se interponham entre o momento presente e o fim da vida: a morte. O deprimido é justamente aquele que não possui mais nenhuma ilusão a não ser a idéia da morte como único indício de um horizonte temporal e espacial. Ele é o avesso exato das normas de socialização. Não por acaso as pessoas vivem cada vez mais na base de pílulas da felicidade. Do Prozac ao Viagra, parece que a tal felicidade que, como dizia Freud, é o objetivo dos homens, só em pílulas e na farmácia da esquina. Em vez de sonhos e utopias, temos no máximo discursos que prometem o fim da miséria e dias melhores, designando um bode expiatório culpado por todos os males e prioritariamente pelo desemprego: a grande ameaça deste final de século. É isso que explica o recrudescimento das xenofobias nos países industrializados, por exemplo, assim como a violência cada vez mais exacerbada contra os excluídos do sistema no Brasil. Chacinas cotidianas, violência contra os sem-terra, invasão do Carandiru e chacina da Candelária, não são os exemplos que faltam. Era possível até pouco tempo atrás lutar coletivamente contra o patrão ou contra uma classe, mas como lutar contra a globalização? O cidadão moderno está sem rumo e ora se refugia na indiferença, ora parte para a violência contra aquele que imagina estar impedindo sua "felicidade", roubando-lhe algo que no fundo nunca lhe pertenceu. Atribuímos a essa falta de projetos, coletivos ou individuais, o fato de a depressão ter-se tornado nos dias de hoje um mal social, a ponto de poder afirmar que o deprimido se tornou hoje em dia a figura patológica desse final de século, como afirma A. Ehrenberg em seu livro La fatigue d'être soi (1998), no qual explora as formas extremas do individualismo contemporâneo. Em sua obra, o termo depressão recobre um conjunto heterogêneo de sintomas: astenia, indiferença, inibição, embotamento do corpo e do pensamento. O deprimido, a seu ver, sente como que uma espécie de cansaço de existir, não deseja, e se sente vazio. O que estará acontecendo? Sempre na reflexão, a nosso ver, bastante original do autor, a depressão do indivíduo contemporâneo é conseqüência de duas transformações: uma interna e outra externa. Do ponto de vista social, ela tem a ver com o declínio do modelo disciplinar que obrigava os indivíduos a viver em conformidade com as proibições em respeito à autoridade. E, do ponto de vista psicológico, ela é a patologia de uma sociedade em que a norma não é mais fundada sobre a culpabilidade e a disciplina. O indivíduo contemporâneo, diz ele, libertou-se ou acreditou ter-se libertado dos sistemas de coerção e inscrição nas instâncias dos deveres coletivos. O ideal do eu passou a se situar, a partir daí, do lado de um desenvolvimento sem entraves das potencialidades do indivíduo. Deixou de se sentir atraído por um fora, por um dever, e dividido internamente por um conflito que pode suscitar culpa e angústia. Em nossos dias, afirma Ehrenberg, a depressão ameaça o indivíduo como o pecado assombrava a alma dirigida para Deus ou a culpa ameaçava o homem marcado pelo conflito. Vivemos em um mundo caracterizado por uma série de transgressões sem interdições, de escolhas sem renúncias, razão pela qual, mais que uma miséria afetiva, a depressão contemporânea vem se transformando num modo de viver. Concordamos inteiramente com o autor. Cansados e vazios, agitados e violentos, vivemos um tempo sem futuro. Somos, segundo H. Arendt, homens "ressentidos". Ressentidos contra tudo que nos é dado, inclusive nossa própria existência, ressentidos contra o fato de que não somos criadores nem do universo nem de nós mesmos. Levados por esse ressentimento fundamental a não ver o menor sentido no mundo tal como se apresenta, o homem moderno, na opinião de H. Arendt, proclama que tudo é permitido e crê secretamente que tudo é possível. Sempre segundo a autora, a gratidão é a única alternativa ao niilismo do ressentimento, gratidão fundamental pelas coisas elementares que nos são dadas: a própria vida, a existência do homem e o mundo. E aqui é fundamental salientarmos que são os homens, e não o homem, que habitam o mundo. E os homens incluem esses miseráveis que evitamos, dos quais nos desviamos, dos quais sentimos medo e que nos são indiferentes. Enquanto o indivíduo contemporâneo não reencontrar sua capacidade de revolta e indignação, continuaremos em pleno ressentimento e longe de qualquer possibilidade de gratidão.

AULA DE LACAN


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Palestras marcam Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência

Palestras marcam Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência Secretaria: Assistência Social e Cidadania Na última sexta-feira, 21 de setembro, Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência realizou encontro na Caritas Santa Terezinha para celebrar a data, partilhar experiências e mostrar os avanços para a melhoria e qualidade de vida dos deficientes no município. A abertura do evento foi realizada pelo presidente do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência, Prof. Claudinei José Sarchesi. Durante o encontro aconteceram duas apresentações culturais, sendo uma musical realizada por Roseli Behaker Garcia, deficiente visual, mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e outra performance dramática do poema “Metade”, realizada pelo professor Billy.] A Coordenadora do Centro de Reabilitação Social Renato Feliphe Hanai Mendes, Selma Basilio, mostrou os avanços no atendimento da pessoa com deficiência em Taboão e destacou a implantação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), a criação do Serviço Especializado em Reabilitação (SER), a preocupação e investimentos da prefeitura para a Educação Inclusiva, dentre outros. Exemplos de superação marcaram o encontro. A primeira foi à apresentação do vídeo “Emílio Figueira: Uma inclusão que deu certo” que contra a trajetória do Dr. Emílio, que teve falta de oxigenação no cérebro durante o parto, o que lhe causou problemas na fala e de coordenação motora. Porém, a deficiência não foi empecilho para Emílio, que posteriormente se tornou jornalista, psicólogo e Doutor em Psicanálise, além de escrever mais de 70 livros, sendo 38 publicados, além de 87 artigos científicos. A última palestra do evento foi ministrada por Fabio Oliveira dos Santos, pedagogo habilitado em Educação Especial e Orientação Educacional com especialização em autismo, cujo tema foi “Autismo e Educação, um caminho possível”. Fonte: Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

HOSPITALISMO

Hospitalismo hospitalismo é o conjunto de perturbações que o bebé pode sofrer devido a carências maternas. Na ausência da mãe, as reacções da separação, podem provocar uma depressão, devido à falta da figura materna. Quando crianças de idades muito precoces são sujeitas a uma privação de contacto com os seus entes mais próximos, seja em situação de um abandono materno ou a uma temporada passada num hospital, vão sofrer de problemas tanto físicos como psicológicos que podem afectar o seu desenvolvimento normal, tais como, o atraso no desenvolvimento corporal, insónias, queda de peso, alteração do seu estado geral, incapacidade de adaptação ao meio, fragilidade e menor imunidade a doenças infecciosas. Nos casos de total carência afectiva, ligada à falta de qualquer vínculo maternal, os distúrbios podem levar à morte. A doença é sentida como um castigo, como uma falta cometida por algum acto, que lhe cria culpabilidade, e da qual agora está a sofrer as consequências. A criança sente que está a ser punida por alguma falta que cometeu. O que está em jogo do ponto de vista psicológico é a perda de identidade do ser, já que a criança não usufrui da presença da figura materna, nestes casos, nas suas relações faltou o rosto do outro, porque este está ausente e consequentemente as crianças entram numa grande depressão, não têm um sentimento de continuidade e estabilidade nas relações com o outro, pelo contrário, o que vivenciam é uma separação, uma distorção da realidade que conheciam e uma descontinuidade nos cuidados prestados pelos pais. A separação da família e do seu lar é uma experiência dolorosa para o bebé e a que este não está habituado. Os estudos efectuados por René Spitz levaram a que, em 1945, houvesse uma primeira reforma das condições de hospitalização de crianças pequenas e, a que em 1950 a Organização mundial de saúde passasse a incluir nas suas orientações um documento de nome “Cuidados maternos e saúde mental”, onde se afirma: “...ficar claramente demonstrado que os cuidados maternos no decurso da primeira infância desempenham um papel essencial no desenvolvimento harmonioso da saúde mental” Bibliografia: Livro de Psicologia B do 12º ano (1ª Parte) http://www.scribd.com/doc/2437175/Desenvolvimento-na-primeira-infancia-Perspectiva-de-Rene-Spitz http://216.239.59.104/search?q=cache:_9BPJ5vPoXQJ:www.espanto.info/psi/pa/FD2.pdf+hospitalismo+de+Spitz&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=5&gl=pt&client=firefox-a Diciopédia 2008

sábado, 1 de setembro de 2012

PSICANALISE

Uma breve análise: Narcisismo e Suicídio PSICANÁLISE TEXTO: TEORIA E PESQUISA Ref.: Ana Maria Mendes Pinto Nogueira Universidade Federal do Ceará: O texto nos mostra a importância fundamental do estudo do Narcisismo, para entender uma mente psicótica e entender como se dá o suicídio. É impossível entender a mente de uma pessoa com tendência suicida sem entender os estudos de Freud sobre o narcisismo. Para entender os processos psíquicos que leva uma pessoa a tirar a própria vida é preciso estudarmos com afinco as considerações de Freud sobre o Narcisismo e os dois principais conceitos : Narcisismo primário e secundário. Um dos pontos principais para entender a mente de uma pessoa que tira sua própria vida, é compreender que há conflitos entre o ideal do ego e o ego ideal. É interessante, que o caso clínico relatado no texto, nos faz entender que o mundo do Narcisista é um mundo de fantasia criado por ele mesmo.O Narcisismo primário e o Narcisismo secundário se chocam. É curioso pensarmos que a mente Narcisista é uma mente muito criativa, porque eles dão o próprio sentido para suas vidas fugindo da realidade humana, e querem ser visto como heróis e pessoas iluminadas, fugindo do convívio social, voltando-se para dentro de si próprio com a pretensão de serem eternizados na mente e na vida de outras pessoas, deslocando sua libido para seu próprio prazer em busca da sua realização pessoal. No psiquismo de um suicida, a morte não representa exatamente o fim ,mas, talvez, o começo de uma nova vida. No caso apresentado no texto representaria uma nova vida ao lado de Deus, protegido de tudo e de todos como uma rocha inquebrantável. Quando o paciente prefere ficar no quarto isolado no escuro, tem medo de enfrentar a realidade em sua auto confrontação com o cotidiano. Pode-se pensar no seu suicídio como sendo um sacrifício. Significa Face a Deus: “o sacrifício supõe uma divindade” diz Freud ( 1913-1981) Sacrifício ao pai, para poder alcançar um lugar junto a ELE, o que remete a questão do Édipo do ideal do Eu. Assim podemos entender que não é apenas um sacrifício comum mas é um sacrifício que pode trazer benefício. Segundo o texto o Narcisista busca a transcendência, o que nos leva a crer que o narcisista ama sua própria alma.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

6ª Ação do Gape orienta pessoas com deficiência e famílias neste sábado (25)

Da Assessoria de Comunicação Muita informação sobre direitos e oportunidade de emprego, prestação de serviço, programação cultural e recreação para crianças, jovens e adultos com limitações físico-intelectuais. Neste sábado, dia 25, a Pastoral do Gape (Grupo de Apoio à Pessoa Especial) realiza a 6ª Ação de Orientação às pessoas com deficiência e familiares de Taboão da Serra, gratuita, das 10h às 17h, no Centro Educacional Sal da Terra, no Jardim Roberto (região do Pirajuçara). Os participantes terão palestras e atendimentos de equipe multiprofissional sobre questões jurídicas, nutrição, saúde da mulher, família e mercado de trabalho. Neste ano, a novidade é a disponibilização, pela Secretaria Estadual de Emprego, de emissão de carteira de trabalho (pessoas com 14 anos ou mais), primeira e segunda via, mediante apresentação de documentos originais como RG e certidão de nascimento e/ou casamento Pessoas com deficiência e familiares reunidos para palestra durante iniciativa da Pastoral do Gape no ano passado O evento terá inscrição para vagas de emprego para deficientes auditivos (a partir de 16 anos), sendo necessária apresentação de laudo médico para verificação da limitação, além de orientações sobre a Lei de Cotas. Contará também com participação do Senai de Itu (SP). “Eles têm um belo trabalho para pessoas com deficiência visual e estarão conosco para compartilhar o projeto”, diz Angela Pinheiro, da organização da 6ª Ação do Gape. Em sala com corredor para exploração tátil de objetos do cotidiano, deficientes visuais terão sessão de cinema com audiodescrição. Em outro espaço temático, a proposta será a interação escola-família-comunidade, em que um pai de um adolescente com Síndrome de Down fará roda de conversa sobre relações afetivas. Alunos de centro de reabilitação da prefeitura se apresentarão com fanfarra. Outra atração será um teatro de fantoches. A ação terá momento literário com a apresentação dos livros “Sem Limites”, de Carlos Eduardo Viviani, acometido por paralisia cerebral, e “História de Uma Mãe Especial”, de Antônia Yamashita, e do gibi “Turma do Lukas”, com personagens cadeirantes. “É uma iniciativa para mostrarmos que não existem diferenças entre nós, que devemos valorizar as potencialidades das pessoas com deficiência, sem preconceito ou discriminação”, diz Angela.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

para um tabião inclusiva

PARA UMA TABOÃO MAIS INCLUSIVA “ PARA SE CONHECER VERDADEIRAMENTE A POTENCIALIDADE DE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, APENAS DÊ À ELA UMA OPORTUNIDADE” Felipe Codina 1 ESPORTE CRIAR DENTRO DA SECRETARIA DE ESPORTE, UM DEPARMENTO DE ESPORTES ADAPTADOS COM VERBA DESTINADA PARA A PROMOÇÃO DE COMPETIÇÕES DE TODA AS MODALIDADES. FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE OFICIAL DE ATLETAS PARA REPRESENTAR A CIDADE NAS COMPETIÇÕES REGIONAIS E NACIONAIS,COM O OBJETIVO DE PROMOVER A CIDADANIA E VALORIZAÇAO PESSOAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊCIA 2 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL A CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL USANDO AS NOVAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS COM CURSOS EM DIVERSAS AREAS, DESENVOLVENDO PARCERIAS COM EMPRESAS PRA GARANTIR UMA BOLSA EM DINHEIRO DURANTE OS MESES DO CURSO 3 EDUCAÇÃO A CRIAÇÃO DE BIBLIOTECAS COM LIVROS EM FORMATO DIGITAL PARA FACILITAR O ACESSO À LEITURA DAS PESSOAS COM DEFICIENCIA COLOCAR NO PLANO ANUAL DE ENSINO PALESTRAS PARA QUE OS ALUNOS APRENDAM A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS CAPACITAR OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FISICA PARA DESENVOLVER ATIVIDADES COM ALUNOS DEFICIENTES DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS COM FACULDADES NA CONSEÇÃO DE BOLSAS PARA AS PESSOAS COM
DEFICINCIA 4 SAUDE CAMPANHA DA SAUDE BUCAL DA PESSOA COM DEFICIENCIA PARA EDUCAR FAMILIAS A DAR MAIS ATENÇÃO A SAUDE BUCAL,BUSCANDO A PREVENÇÃO DE OUTRAS DOENÇAS. PALESTRAS INFORMATIVAS NAS ASSOCIAÇÕES AMIGOS DE BAIRROS SOBRE SEXUALIDADE DA PESSOA COM DEFICIENCIA FISIOTERAPIA EM CASA 5 CRIAÇÃO DE FEIRAS INCLUSIVAS O OBJETIVO É PROPORCIONAR UM ESPAÇO PARA QUE AS PESSOAS COM DEFICIENCIA POSSAM DIVULGAR SEUS TRABALHOS E SEUS TALENTOS COM BARRACAS PRA EXPOR SEUS PRODUTOS A PREFEITURA DEVE DISPONIBILIZAR SERVIÇOS COMO CORTE DE CABELO EMISSÃO DE DOCUMENTOS ESPAÇOS INFORMATIVOS APRESENTAÇOES MUSICAIS ENTRE OUTROS, DESSA FORMA OPORTUNIZANDO CULTURA E LAZER PARA O DEFICIENTE PROMOVENDO A QUALIDADE DE VIDA E INTERAÇÃO SOCIAL ENTRE AS PESSOAS COM E SEM DEFICIENCIA 6 COMUNICAÇÃO PROMOVER NO PORTAL OFICIAL DA PREFEITURA A DIVULGAÇÃO DOS EVENTOS RELACIONADOS AO DEFICIENTE E , TAMBÉM, CAMPANHAS INFORMATIVAS DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA NÃO DEIXAR OS CÃES NA RUA, POIS , REPRESENTA UM PERIGO PERMANENTE PARA OS DEFICIENTES VISUAIS.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO PARA UM BRASIL MELHOR

Educação para um Brasil melhor (Prof. Neusa Codina – Filosofia-Sociologia) Texto escrito por Rubem Alves "Um país se constrói da mesma forma como se constrói uma casa. E como se constrói uma casa? Por onde se começa? Antes dos tijolos, do cimento, dos ferros e das telhas, é preciso que haja um desejo. Aquele momento quando alguém diz: “Que bom seria se eu tivesse uma casa!” Se o desejo bate forte, ele se transforma em Sonho. O Sonho é quando o desejo fica visível: a casa será amarela, terá uma varanda com rede, um jardinzinho na frente, uma cozinha gostosa, lareira... Essa casa é um Sonho. Mas não se pode morar em uma casa sonhada. Os Sonhos, sozinhos, são fracos. Aí para transformar a casa sonhada em casa de verdade, o Sonho chama em socorro a Inteligência. A Inteligência é o poder que torna possível a realização dos Sonhos. Explico. Eu era pequeno. Na casa do vizinho havia uma árvore carregada de frutinhas vermelhas, pitangas. Fiquei sonhando come-las. Mas elas estavam do outro lado do muro, longe das minhas mãos. Aí o meu desejo chamou a Inteligência e lhe disse: ”Diga-me o que fazer para comer as pitangas!” A Inteligência obedeceu e disse: “É fácil. Basta que você construa uma maquineta de roubar pitangas. Uma maquineta de roubar pitangas se faz assim. Primeiro é preciso encompridar o seu braço. Para isso use o do cabo de vassoura. E faça um dente na lata, para prender a pitanga...” Foi o que eu fiz. E roubei e comi todas as pitangas que queria, Primeiro veio o Sonho. Depois a Inteligência...Os sonhos fazem pensar. A mesma coisa acontece com a casa. A gente sonha, e o Sonho põe a Inteligência para funcionar: e ela pensa a planta da casa, o custo, o financiamento, os materiais necessários, os pedreiros,a administração... Um país é uma casa grande onde construímos nossas pequenas casas. Um país é uma casa de casas... Constrói-se um país da mesma da mesma forma como se constrói uma casa. Com uma diferença. Para eu construir a minha casa, bastam o meu Sonho e a minha Inteligência. Mas, para se construir essa grande casa chamada país, é preciso que muitos sonhem o mesmo Sonho. Quando muitas pessoas sonham juntas o mesmo Sonho dessa grande casa chamada país, temos um povo. É o povo que constrói um país. Esta é uma das missões da educação: formar um povo. Ou seja, ajudar as pessoas a sonhar Sonhos comuns para que , juntas, possam construir. As escolas devem ser espaços onde os alunos e professores sonham e compartilham seus Sonhos, porque sem Sonhos comuns não há povo, e não havendo um povo não se pode construir um país. Se eu sonho com um país de águas cristalinas e natureza preservada, meu Sonho pessoal será inútil se não houver muitos que sonhem esse mesmo Sonho. Caso contrário, as florestas serão destruídas e as águas serão poluídas. Mas, como já disse, os Sonhos não bastam. Eles precisam da ajuda da Inteligência. Acontece que a Inteligência tem idéias próprias: só funciona quando o Sonho (ainda que bem pequeno) lhe dá ordens. É inútil obrigar a Inteligência a aprender mil coisas que não estão ligadas aos Sonhos. A inteligência esquece logo (porque é inteligente!). O que sobrou em você de tudo o que você teve de aprender na escola? Você esqueceu, porque aqueles saberes não eram resposta aos seus sonos. É assim que construímos a nossa vida: com Sonhos e Inteligência

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Feevale - Aluno com paralisia cerebral se forma nesta sexta-feira

Feevale - Aluno com paralisia cerebral se forma nesta sexta-feira Category: Notícias do Campus Created on Tuesday, 31 July 2012 19:04 As últimas semanas têm sido de muita expectativa e ansiedade para o acadêmico Guilherme Finotti que, aos 20 anos de idade, está prestes a se formar em Sistemas para Internet na Universidade Feevale. À medida que se aproxima o dia 3 de agosto, data da sua formatura, o sorriso fácil vai dando lugar à inquietação. E não é para menos, afinal, esta não é só mais uma batalha que está chegando ao fim, mas o começo de uma longa trajetória profissional. ________________________________________ Guilherme, que possui paralisia cerebral, ingressou na Feevale em 2010, depois de ter se formado no curso técnico em Desenvolvimento de Software e Aplicação para Internet, na Escola de Aplicação da Feevale. Em 2009, foi preciso lutar muito para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por meio de um computador adaptado. Apesar da restrição motora e de fala, a sua capacidade cognitiva não foi afetada. Por causa da deficiência, ele não consegue abrir totalmente a mão e, para usar o computador, depende de teclado e mouse especiais. E se, apesar de todos os problemas Guilherme é uma pessoa bem resolvida, isso se deve, em primeiro lugar, ao apoio e carinho da mãe Eunice e do pai Luis. Hoje, ele também é funcionário da Universidade Feevale, onde atua como auxiliar de Suporte a Sistemas no setor de Recursos Humanos. “Trabalhar aqui é muito bom, pois a Instituição incentiva o profissional; o clima é agradável, nossa equipe é ótima e há espaços para perguntas e sugestões”, afirma ele sobre sua primeira experiência profissional. Por e-mail, Guilherme respondeu as perguntas abaixo. O que a formatura representa para você? O fim de uma etapa muito importante na minha vida pessoal e profissional, estar me formando em um curso que eu adorei, em todos os sentidos, e os primeiros passos em minha profissão, que amo. Temos que lutar por nossos sonhos e o fato de você andar sobre uma cadeira de rodas ou não enxergar, por exemplo, apenas significa que você terá que adaptar suas ações diferentemente dos outros, mas nunca que você é “diferente” e terá que viver, pensar, desejar e ser tratado diferente só por isso. O que você projeta daqui para frente? Muitas coisas, como me especializar em minha área, ganhar experiência e crescer profissionalmente, além de descansar uns meses da vida acadêmica e cuidar mais de mim e de meu físico. Quero e serei um profissional muito respeitado e bem-sucedido e um grande homem, reconhecido não somente pelas minhas lutas para me incluir, mas sim, pelo meu trabalho. O que falta, no Brasil, para as pessoas com deficiência? Muito conhecimento por parte do povo sobre as diferentes deficiências e suas reais limitações, o que, acredito, seja a solução para acabar com grande parte do preconceito existente. Também é preciso maior respeito por parte da sociedade, do poder público e, ouso falar, de muitos PCD’s, que usam suas limitações só para ganhar vantagens, denegrindo nossa imagem. Que conselho você daria para quem possui deficiência? Precisamos de ajuda sim, mas não espere que outro lute por você, suas vitórias começam por você. Como uma grande amiga diz, somos (d)Eficientes.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Psicologia

PSICOLOGIA SOCIALL

Atitude Segundo Aroldo Rodrigues atitudes não são tomadas como se pensa no senso comum. Dentro dos estudos da ciencias psicologicas socias podemos obserar que as atitudes são construidas por um conjuntos sociais culturais e pessoais A percepção social tem papel fundamental na formação de nossas atitudes porque é a partir da percepção que temos do mundo e dos objetos que podemos começar a construir nossas atitudes. A carga de afetividades positiva ou negativa que acumulamos durante o processo de socialização pode ter um papel fundamental para o desenvolvimento de atitudes positivas ou negativas diante de situações que a vida nos apresenta. Quando estudamos atitudes é preciso voltar nossa atenção para percepção social que é um dos pontos de convergência na formação de atitude porque é a partir da percepção social e do mundo, que organizamos as informações em nossa cognição formando as atitudes que resulta no comportamento. Para a Psicologia social, diferentemente do senso comum, nós não tomamos atitudes (comportamento, ação), nós desenvolvemos atitudes (crenças, valores, opiniões) em relação aos objetos do comportamento. As atittudes permitem uma regularidade entre as relações porque os fatores se convergem entre si. Se tivermos uma atitude positiva em relação a uma pessoa ha uma grande possibilidade de ter um comportamento positivo.Do mesmo modo se tivermos uma atitude negativa diante de uma pessoa, logo ela tera um comportamento negativo em relação a nós As atitudes são, assim, bons preditores de comportamentos. Concluimos que atitude dentro do olhar cientifico da psicologia social é uma construção que é mediada por fatores desencadeados nas relações socio culturais e perceptivas do homem na sociedade, e nossas atitudes é um dos componentes que regulariza os comportamentos socia Mudança de Atitude A mudança de atitude acontece quando recebemos novas informações do meio social em que estamos envolvidos . Mudamos nossas atitudes quando temos a possibilidade de ter novos laços de afetividade, novas percepções sobre um determinado fato que uma pessoa possa nos apresentar. É comum mudarmos de atitude para evitarmos um conflito nas relações , exemplo: muitas vezes não gostamos de uma determinada materia no curso da faculdade, mas entretanto precisamos aprender para passarmos de ano então somos obrigados a ter uma nova atituda em relação a materia, logo temos uma nova atitude. Por conseguinte teremos um novo comportamento. Mudamos de atitude sempre em consonância a um novo fato apresentado no meio social ou cultural ,muitas vezes é preciso ter uma mudança quando se abre os olhos para o conhecimento que nossa percepção não tinha acesso antes. Toda mudança gera tanto satisfação quanto insatisfação, temos que aprender mudar as atitudes com coerência e, pricipalmente, saber qual a função da mudança das nossas atitudes. É importante destacar que nossa mudança de atitude além de modificar nosso comportamento pessoal também interfere na vida com quem nos relacionamos, por isso é conveniente termos em mente a intensidade da mudança de atitude. FELIPE CODINA

sexta-feira, 27 de julho de 2012

PARA PENSAR

Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que A NORMALIDADE E' UMA ILUSAO IMBECIL E ESTERIL". ... (Fernando Pessoa)

3 CONFERENCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DAS PESSOS COM DEFICIENCIA

Aconteceu nos dias 24 e 25 de julho, a III Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Pauo. O encontro ocorreu no Hotel Novotel, no centro da cidade de São Paulo. Os delegados participantes da etapa estadual foram escolhidos em eventos municipais ou regionais e tiveram a tarefa de selecionar ao menos dez ideias que serão levadas à Conferência Nacional, marcada para o período de 3 a 6 de dezembro, em Brasília. Além de formar um documento com as propostas selecionadas, o outro intuito foi eleger a delegação paulista, composta por 25% de conselheiros estaduais, 50% de conselheiros municipais e 25% de membros da sociedade civil. Na cerimônia de abertura estiveram presentes autoridades como a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella; o secretário Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Antonino Grasso; o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira; o presidente do Conselho Estadual para Assuntos das Pessoas com Deficiência, Wanderley Marques de Assis; e o representante do CONADE, Wilson Roberto, entre outros. A Secretária de Estado Dra. Linamara ressaltou que aquele era o momento de discutir e definir os melhores rumos políticos dentro do estado. “São Paulo consegue alinhar, em diferentes instâncias de governo, uma uniformidade de pensamento e ação articulada na busca da efetivação dos direitos das pessoas com deficiência”. Resultados Ao longo da Conferência os participantes foram divididos em: educação, transporte, cultura e lazer. Nesses eixos temáticos foram discutidos assuntos interligados como: reabilitação profissional, acessibilidade, comunicação, moradia, prevenção, saúde, segurança, órteses e próteses, entre outros. Cada eixo reuniu propostas, elaboradas em prol dos variados tipos de deficiência, de forma que, ao todo, 40 propostas foram levantadas, das quais serão selecionadas 10 e encaminhadas para Brasília, na Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A delegação foi composta por 59 delegados da sociedade civil e 59 delegados do poder público. Eles irão para Brasília e defenderão as propostas de São Paulo, assim como o farão os outros estados. Para Wanderley Marques de Assis, presidente do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência, a Conferência foi benéfica não apenas para São Paulo, mas também para outras regiões. “A gente vai com o espírito de poder contribuir com os outros estados, de poder ajudar o Brasil. É isso que queremos deixar como marca”, ele afirma. Após organizadas, as propostas poderão ser conferidas em: http://3conferencia.sedpcd.sp.gov.br/

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Novos conselheiros da Pessoa com Deficiência tomam posse em Taboão da Serra

Vera MartinsNovos conselheiros da Pessoa com Deficiência tomaram posse no dia 02 de julho O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) já possui nova composição. A posse dos 36 novos conselheiros ocorreu na última segunda-feira, 2 de julho, na sede da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sas). Os novos integrantes, eleitos no dia 25 de junho, estarão à frente do conselho durante o biênio 2012-2014. A abertura da posse foi feita pela secretária em exercício da Assistência Social, Janice Aparecida de Souza, e pelo prefeito de Taboão da Serra, Dr. Evilásio Farias. Antes da posse, a assistente social Mirian Meneghini Rodrigues explanou para os novos conselheiros o papel e a importância dos conselhos municipais para a melhoria da vida da população, em especial da pessoa com deficiência. “Todos somos iguais, independente de termos ou não deficiência. Os espaços são iguais, são os mesmos, mas estes espaços devem estar aptos para receber todos. Logo, cabe ao conselho fazer a ponte entre o governo e a população para que as propostas de melhorias sejam compartilhadas e posteriormente sejam executadas” – explicou. A Sociedade Civil será representada por pessoas com deficiência, nos segmentos auditivo, deficiência física, intelectual, visual e múltipla. Também será representada pela Associação dos Deficientes de Taboão da Serra (ADT), pela Associação Comercial e Empresarial (ACE), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB / Taboão da Serra) e pela instituição Anhanguera Educacional. Já o governo municipal, além da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, será representados pelas Secretarias de Educação, Ciência e Tecnologia, de Saúde, de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente, de de Esportes e Lazer, de Transporte e Mobilidade Urbana, de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, de Assuntos Jurídicos e de Obras, Infraestrutura e Serviços Urbanos. Durante o encontro também houve a eleição dos novos presidente e vice, além do Primeiro e Segundo Secretário. Para este biênio, a sociedade civil representada por Claudinei José Sarchesi, da Anhanguera Educacional, estará à frente da presidência, já a vice-presidência será representada pela servidora Rosana Behaker Garcia Crippa, da 2 - Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia – (SEDUC). O Primeiro Secretário desta gestão será Marcos Antonio de Carvalho e o Segundo Secretário eleito foi Claudinei Pereira dos Santos, da Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana. A primeira reunião do conselho acontecerá no dia 13 de agosto, às 9h, na Sala dos Conselhos, localizada na sede da Sas. Confira a lista completa dos novos representantes: SOCIEDADE CIVIL Pessoas com Deficiência 1 - Deficiência Auditiva – DA Titular – Josemar de Luna Costa Suplente – Rosa Ester Costa Nascimento Freitas 2 - Deficiência Física – DF Titular – José Batista de Souza Suplente – Eduardo Pires Groppo 3 - Deficiência Intelectual – DI Titular – Sofia Alves da Silva Suplente – Maria Aparecida Santos 4 - Deficiência Visual – DV Titular - Marcos Antonio de Carvalho Suplente – Ismael Dias Vaz Moreira 5 – Deficiência Múltipla – DM Titular – Felipe de Oliveira Codina da Silva Suplente – Patrícia Fabiana de Carvalho 6 - Organização Social Associação dos Deficientes de Taboão da Serra – ADT Titular – Maristela Aparecida da Cruz Pereira de Oliveira Suplente - Filomena de Oliveira Pereira 7 – Indústria ou Comércio e Serviços ACE – Associação Comercial e Empresarial Titular - Sandra Aparecida Barbosa Pinho Suplente – Maria de Lourdes Penilha Costola Ribeiro 8 - Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/Taboão da Serra Titular – Rodrigo Barone Suplente – Jorge Rafael de Araujo Evangelista 9 - Entidade acadêmico-científica Anhanguera Educacional de Taboão da Serra Titular – Claudinei José Sarchesi Suplente – Maria de Fátima Peris da Rocha Porto GOVERNO MUNICIPAL 1 - Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania – SAS Titular – Euliane Cândida Oliveira Suplente – Vanessa Araújo 2 - Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia – SEDUC Titular – Rosana Behaker Garcia Crippa Suplente – Nathalia Rhormens de Souza 3 - Secretaria Municipal de Saúde – SMS Titular – Ana Maria de Oliveira Silva Suplente – José Carlos Martins 4 - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente – SEHAB Titular – Cristiane Hitomi Shintani Suplente – Marília de Freitas Campos 5 - Secretaria Municipal de Esportes e Lazer – SEMEL Titular – Roberto de Souza Suplente – Carlos Alberto de Souza Ortiz 6 - Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana – SETRAM Titular – Claudinei Pereira dos Santos Suplente – Zoroastro Gomes de Souza Junior 7 - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda – SDE Titular – Simone Silveira Paggi Suplente – Vilma da Silva 8 - Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos– SJ Titular – Daniela Rizzo Oliveira Suplente – Elaine Cristina Kuipers Assad 9 - Secretaria Municipal de Obras, Infraestrutura e Serviços Urbanos – SMO Titular – Fernando Lopes do Nascimento Suplente – Norberto Camill Carreira

terça-feira, 3 de julho de 2012

Conferência dos Direitos da Pessoa com Deficiência reúne mais 250 pessoas no Cemur

Conferência dos Direitos da Pessoa com Deficiência reúne mais 250 pessoas no Cemur Secretaria: Assistência Social e Cidadania Durante encontro foram eleitos delegados que representarão Taboão da Serra na etapa regional Mais de 250 pessoas compareceram ao Cemur na quarta, 11de abril, para participar da III Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que teve como tema “Um olhar através da convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU: novas perspectivas e desafios”. O evento promovido pela Prefeitura de Taboão da Serra, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Sas) e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), debateu políticas públicas para acessibilidade e qualidade de Conferência utilizou Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) como norte para debate e reflexão Abertura do evento ficou por conta da Fanfarra do Centro de Reabilitação Social Renato Feliphe Hanai Mendes, formada por 50 pessoas com deficiência que são atendidas na unidade. Durante a Conferência ocorreram duas palestras. A primeira foi realizada pela conselheira e supervisora da Secretaria Municipal de Educação, Rita Hortência, que fez uma explanação sobre “Convenção da ONU”. A segunda foi ministrada por Felipe Codina, conselheiro representante da sociedade civil seguimento deficiência múltipla, que através do tema “Superando limites em busca da igualdade” abordou a reabilitação e inserção da pessoa com deficiência. Após as palestras, os participantes se dividiram em quatro grupos para debater e sugerir propostas para inclusão e melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência nos seguintes aspectos: trabalho, educação, esporte e reabilitação profissional; acessibilidade, comunicação, transporte e moradia; saúde, prevenção, reabilitação, órteses e próteses; e segurança, acesso á justiça, padrão de vida e de proteção social adequados. No encontro foram eleitos seis delegados que representarão o município na etapa regional da Conferência que acontecerá dia 13 de junho em Barueri. Também em junho acontece a eleição dos novos conselheiros, representantes da sociedade civil que irão compor o Conselho no biênio 2012/2014. Já a posse será em julho. Confira relação completa dos delegados eleitos Representantes da Sociedade Civil Felipe de Oliveira Codina (Titular) - representante seguimento Deficiência Múltipla Josemar de Luna Costa (Suplente) - representante seguimento Deficiência Múltipla Jose Batista de Souza - representante do seguimento Deficiência Intelectual Marcos Antonio Saturnino - representante Deficiência Visual Representantes do Governo Rodrigo Baroni (Titular) Fátima Rocha (Suplente) Serviço Secretaria de Assistência Social e Cidadania Rua Luís Carlos Ventura, 79, Jardim Mituzi Telefone: (11) 4138-8040 Fonte: Assessoria de Imprensa

domingo, 1 de julho de 2012

E quando um casal de deficientes se "

atreve" a namorar? "Quando duas pessoas se amam e querem viver juntas deviam ter direito à sua sexualidade. Mas não têm. Um deficiente é, para a sociedade, um ser assexuado. Este é o primeiro obstáculo e a família o primeiro oponente". As palavras são de Isabel Barata, que esteve na passada semana em Abrantes a apresentar o livro "Unidos no Amor contra a indiferença", que escreveu juntamente com o seu namorado, Manuel Matos, em 2009. O livro pretende ser um alerta contra a indiferença de uma sociedade que deixa os seus cidadãos com deficiência serem destituídos do direito básico de constituírem família e serem felizes. Isabel Barata, com uma incapacidade física de 84% e Manuel Matos, com 99,9% de dependência, namoraram três anos. Durante todo o tempo da relação lutaram "pelo direito ao afecto, à sexualidade, a uma vida inteira e normal", encontrando obstáculos de todos os lados. O último dos quais foi o epílogo da própria relação: Manuel não chegou a ver o livro escrito a quatro mãos publicado uma vez que faleceu em Maio de 2009, alguns dias depois da editora ter acedido à chancela da obra. "Este livro é o nosso filho. A razão da minha existência", refere Isabel Barata a O MIRANTE momentos antes da apresentação. O convite para estar em Abrantes partiu do amigo Eduardo Jorge, tetraplégico que vive na Concavada e que se emocionou com o testemunho do casal, identificando-se com as suas angústias. Isabel Barata, economista, e Manuel Matos, professor, conheceram-se por intermédio de um amigo comum e trocaram bastante correspondência antes de se encontrarem pela primeira vez. Foi ela que foi de Lisboa ao Porto, ao seu encontro, uma vez que era mais fácil deslocar-se. "Um amor de dentro para fora", como descreve, e que foi oficializado perante as famílias com o primeiro beijo. As famílias não encararam bem o facto de duas pessoas com tantas limitações físicas quererem viver juntas. "Foi uma luta permanente. Há muitas limitações. Não há privacidade. O Manuel tinha 50 anos e eu tinha 38, mas se os pais não concordarem não há namoro para ninguém", atesta. Manuel Matos, que nasceu com uma doença degenerativa e progressiva ao nível muscular, mexia apenas um polegar mas não era por isso que amava menos Isabel. "A minha mãe dizia-me: o que é que vai fazer ao Porto se o Manuel só olha para ti? Há muitas maneiras de amar. Só o olhar do Manuel dava-me mais força", disse. Para Eduardo Jorge, que ficou tetraplégico há 20 anos na sequência de um acidente de viação, os casais constituídos por pessoas portadoras de deficiência deviam ter direito a um cuidador específico, uma espécie de terapeuta sexual. "Se nos lares, quando existem casais de velhinhos, há espaço para que privem num quarto, por que é que um casal de deficientes não pode ser ajudado para poder desfrutar da sua sexualidade em pleno?", interroga. Fonte: O Mirante

sexta-feira, 29 de junho de 2012

VITORIA DA BOCHA EM PORTUGAL De 7 a 9 de junho, o Brasil disputou em Portugal, o Torneio Master de Bocha e terminou com o primeiro lugar. Nos Pares BC4 o Brasil venceu todos os jogos, derrotando a Eslováquia na final, ficando com a medalha de ouro. Na competição por equipes depois de passar pela Grã Bretanha (campeoes mundiais e paralímpicos) o Brasil enfrentou a Espanha na final que havia derrotada a dona da casa e a fortíssima seleção de Portugal. Ficamos com a medalha de prata. No torneio individual, o Brasil confirmou o favoritismo e venceu na classe BC4! Dirceu Pinto venceu na semi-final, o também brasileiro, Eliseu Santos e na final venceu o o espanhol Dueso no tie brake. Ouro pra Dirceu e bronze pra Eliseu. Na class BC2 o atleta Maciel Santos ganhou todos os seus jogos com muita seguranca, vencendo pela segunda vez o ex-campeao Fernando Ferreira, de Portugal na final! Sagrando-se campeao depois de ajudar a equipe a conquistar a prata na ultima Quinta! O Brasil fechou o torneio com o primeiro lugar Geral com 3 medalhas de ouro, uma prata e um bronze na sua melhor participação na historia da bocha em competições internacionais. O Brasil ganhou o torneio Master, ficamos com 2 medalhas de ouro, uma no Bc4 e outra no Bc2 alem de um bronze.

ESTUDO DE SARTRE

Felipe Codina JEAN PAUL SARTRE e a PSICOLOGIA Filósofo, romancista, ateu, dramaturgo e jornalista, influenciou de forma significativa o pensamento psicológico. A contribuição de Sartre para psicologia é uma nova forma de entender o homem alem de compreender o mundo interno, é preciso buscar a essência do homem. Sartre vem com a idéia de que behaviorismo e psicanálise centralizavam seus estudos nas questões do subjetivismo humano, para ele a psicologia deve valorizar a biografia de vida da pessoa para chegar a uma conclusão. Sempre defendeu a dialética, ninguém é insubstituível, somos responsáveis por tudo que nos envolve , defende, no processo psicanalítico, que a criança seja estudada (dá importância a historia de vida como resultado no mundo social, podendo entender a realidade humana e investigação de forma objetiva decifrando o modo de ser). Quando diz: “o homem é o único animal que sabe que vai morrer” já busca sua existência e ao fazê esta condenado ao fracasso, O discurso de um louco, por exemplo, são absurdos em relação ao seu estado, mas não em relação ao seu delírio, embora acredite que Deus o criou, foi ele que “criou” Deus, após acreditar e aceitar que Deus existe. Sartre defende que o consciente é sempre intencional, somos condenados a ser livres, os alienados recusam essa liberdade, por temerem riscos e desafios que ela envolve. Defende que a psicologia deve buscar as questões de existência e essência do homem para poder entende-lo na sua totalidade e ser menos mecanicista.

ESTUDO DO COMPORTAMENTO POR FELIPE CODINA

Comportamento Filogenético e Comportamento Respondente Incondicionado CHARLES DARWIM desenvolveu a teoria da seleção natural. São os comportamentos mais bem selecionados e adaptados por nosso organismo que garantem nossa sobrevivência . Isto é, quanto mais temos capacidade de adaptação à realidade que o meio nos oferece, a possibilidade de sobrevivência será maior. Partindo dessa visão, podemos entender que o organismo que tiver mais resistência para suportar mudanças de realidade, sera o vencedor na cadeia da sobrevivência. Logo, podemos pensar que o organismo que tem dificuldades de adaptação à mudanças de realidades, tanto físicas quanto ambientais, certamente a possibilidade de ser extinto será grande. Comportamento indicionado são ações inatas, ou seja, independe de aprendizagem, ações que são comuns aos membros de uma mesma espécie. Para entendermos com mais facilidade esta questão vamos pensar em um bebê quando nasce. Ele não foi ensinado a sugar o seio da mãe. Mas quando a mãe coloca o seio na boca do bebê, êle começa a sugar o leite na hora. Este comportamento de sucção é algo incondicionado independente de processos de aprendizagem. Independe de aprendizagem, ações que são comuns a todos da mesma especie. Reflexo incondicionado é um dos componentes que formam o nosso comportamento, tem relação direta com eventos ambientais. Dentro das propriedades do reflexo encontramos a lei da intensidade. Para entendermos melhor esta teoria vamos pensar em uma criança que precisa tomar um remédio amargo, chora e faz uma cara feia. Agora vamos pensar em outra criança que precisa tomar o mesmo remédio mas não faz cara feia e não chora. Partindo desta idéia podemos observar que cada organismo tem diferentes comportamentos aos estimulos que são ofecidos pelo ambiente. Comportamento Operante Segundo Skinner, o comportamento operante considera que as consequencias de um comportamento podem influenciar a probabilidade de este ocorrer novamente. Se essa consequencia for agradável, a frequencia do comportamento vai aumentar (reforço positivo) se a consequencia for desagradável a frequencia do comportamento vai diminuir (reforço negativo) Podemos observar este comportamento até nas relações sociais. Um grupo de amigos que está com fome e decide ir atée a uma lanchonete para almoçar. Esta ação de ir até a lanchonete para comer, é um comportamento operante. O comportamento operante é quando nós agimos sobre o mundo com todos os nossos comportamentos e ações que temos durante a vida. Conceito de reforço Desenvolvida inicialmente pelo psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skinner (considerado como um dos pais da psicologia comportamental), a eoria do Reforço, conclui que as ações com consequências positivas sobre o individuo que as pratica tendem a ser repetidas no futuro, enquanto o comportamento que é punido tende a ser eliminado. As consequência são positivas sempre que as pessoas sentem prazer com a sua própria performance. Daqui resulta a importância da informação sobre a organização como fator de motivação, em especial a relativa às áreas em que a pessoa se encontra envolvido. Segundo a Teoria do Reforço, o comportamento das pessoas pode ser influenciado e controlado através do reforço (recompensa) dos comportamentos desejados e ignorando as acções não desejadas (o castigo do comportamento não desejado deve ser evitado na medida em que tal contribuiria para o desenvolvimento de sentimentos de constrangimento ou mesmo de revolta). Skinner defende mesmo que o comportamento das pessoas pode ser controlado e enformado por longos períodos de tempo sem que estas se apercebam disso, inclusivamente sentindo-se livres. Uma técnica defendida por Skinner é a modificação do comportamento organizacional que consiste na aplicação da Teoria do Reforço aos esforços para a mudança nas organizações e assenta em dois princípios basilares: primeiro as pessoas atuam da forma que acham mais gratificante e recompensadora; segundo, o comportamento pode ser influenciado e determinado pela gestão das recompensas. Se passaarmos o dia com uma criança poderemos perceber esses conceitos bem presentes . Uma criança que não quer almoçar a mãe fala para ela: se voce almoçar vai ganhar um doce. O reforço positivo é ganhar o doce.Eentao entender que reforço possitivo é algo que ganhamos para emitir um comportamento desejado em nossas relaçoes. Já no caso do reforço negativo, encontramos outra função que é de mudança de comportamento. Qando a mãe fala para a criança não colocar o dedo na tomada porque vai tomar choque, mas, a criança por ser teimosa, coloca o dedo na tomada e sente a dor do choque, não coloca mais o dedo na tomada. Então podemos concluir que o choque foi o reforço negativo para não mexer mais na tomada. PUNIÇÃO POSITIVA E NEGATIVA As punições podem ser de dois tipos: por adição (punição positiva), quando experiências aversivas são adicionadas, ou por subtração (punição negativa), quando facilitadores do comportamento são subtraídos. Ambas as técnicas levam à aquilo que chamamos de extinção. A punição pode acarretar tanto em problemas de ordem psíquicas quanto organicas . Se pensarmos, a punição está presente em nossa vida desde o início do mundo, quando DEUS fala para Adão e Eva não comer o fruto proibido. Na sociedade contemporânea estamos condicionados a resolvermos tudo com punições.Até o sistema capitalista é uma forma de punição dentro do contexto global de idéias. Ela também suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais desejável. A punição diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Uma punição combinada com um reforçamento positivo de comportamentos desejáveis é mais eficiente Para facilitar o nosso estudo vamos pensar no exemplo a seguir de punição positiva no cotidiano: Uma criança fala palavrão na festa da escola. A professora dá uma suspensão para ele.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Seletivas regionais de Bocha acontecem em 14 de julho

Seletivas regionais de Bocha acontecem em 14 de julho Evento acontece em Moema, São Paulo, e busca alunos/atletas para o time que representará o estado nas Paralimpíadas Escolares deste ano Em 14 de julho acontecerão as seletivas regionais de bocha em Moema. A cidade de São Paulo receberá alunos/atletas dispostos a integrarem o time que representará o estado de São Paulo nas Paralimpíadas Escolares deste ano. O evento será realizado no ginásio do Clube Escolar Ibirapuera e receberá participantes dos sexos masculino e feminino, das regiões de Guarujá, Jacareí, Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Suzano e da própria cidade de São Paulo. Anteriores a essa, as seletivas de natação e atletismo já foram concluídas em etapas distintas em diversos locais do estado de São Paulo. As seletivas regionais visam formar a equipe paulista que representará o Estado de São Paulo nas Paralimpíadas Escolares 2012, agendadas para os dias 15 a 20 de outubro, na capital paulista. A competição é organizada pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência em conjunto com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Paralimpíadas Escolares 2012 A competição é formadas por dez modalidades, entre as quais o atletismo, bocha, futebol, Goalball, judô, natação, tênis de mesa e em cadeiras de rodas, além de vôlei sentado, em que todas são reconhecidas oficialmente pelo Comitê Paralímpico Internacional. As Paralimpíadas têm a chancela do Ministério do Esporte e é o único evento que qualifica os alunos/atletas com deficiência para o programa Bolsa Atleta na categoria escolar, além de ser uma referência para a escolha de atletas para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, assim como as Secretarias Estaduais da Educação e do Esporte, Lazer e Juventude são as responsáveis pela formação

terça-feira, 19 de junho de 2012

CONFERENCIA REGIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIENCIA

Conferencia regional das pessoas com deficiencia é realizada em Barueri Com objetivo de discutir e aprimorar as políticas públicas em benefício da pessoa com deficiência em Barueri, a Câmara Municipal de Barueri recebeu na quarta-feira, 13, a III Conferência Regional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Organizado pelo Núcleo Regional II do setor sediado em Barueri e composto por 38 municípios da região metropolitana do estado de São Paulo, o evento teve como tema “Novas perspectivas e desafios”, destacado pela Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU. “A realização deste evento é de extrema importância, e vai ao encontro de nosso objetivo em assegurar os direitos, a dignidade e a qualidade de vida das pessoas com deficiência”, disse a presidente do núcleo regional II, Heloisa Carneiro, dando início à conferência. O evento contou com a participação da sociedade civil e de representantes das outras cidades que compõem o Núcleo Regional II. “Gostaria de agradecer a presença de todos e ressaltar a importância deste evento. A conferência do núcleo regional é um começo para a conferência estadual, das demandas que a gente encontra na região, nos 38 municípios. Além da apresentação dessa demanda, outro ponto muito importante desse evento é a diversidade de pessoas aqui presentes, de municípios presentes, que contribuem para o enriquecimento da política nacional voltada às pessoas com deficiência”, disse Luciana Rohn, secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Barueri. “É com imensa satisfação que estamos aqui presentes, gostaria de parabenizar o município de Barueri pela bela casa que nos recebe, parabenizar o Núcleo II pelo excelente trabalho e mais uma vez citar Barueri pela sua Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, é um avanço que nós pretendemos que a grande maioria dos municípios tenha, o que ainda não acontece, mas é justamente para este objetivo é que estamos aqui reunidos, para fortalecermos o movimento”, completou Yara Savine, vice-presidente do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência. Após a leitura e aprovação do regimento, os presentes foram divididos em quatro turmas para discutir e formular relatórios, que propuseram políticas relativas às pessoas com deficiência do município de Barueri. Ao final da conferência, cada turma apresentou seus relatórios no plenário da Câmara. Além de discutir questões pertinentes à educação, esportes, trabalho, acessibilidade, comunicação, transporte, moradia, saúde e segurança para as pessoas com deficiência, a Conferência também elegeu os delegados que vão representar o Núcleo Regional II nas conferências estadual e federal, que acontecerão no decorrer de 2012. Sendo três membros da sociedade civil e três membros do poder público, dentre estes componentes um coordenador e um relator. os Durante o evento tambem teve eleiçoes dosdelegados que representaram os seus municipIos na conferencia estadual TABOÃO DA SERRA garantiu uma vaga com a eleição do conselheiro FELIPE CODINA representando a sociedade civil foi uma grande vitoria para cidade de taboao da serra porque sara a primeira vez que nossa cidade tera voz e vez na conferencia estudual na defesa da qualidade de vida das pessoas com deficiencia rumo a um Bralsil mais inclusivo

terça-feira, 8 de maio de 2012

A FAMILIA E A CRIANÇA DEFICIENTE

Por Felipe Codina A familia e a criança deficiente Uma família quando aguarda a chegada de uma criança, sempe tem uma espectativa positiva em torno da gestação e do nascimento do bebê . Geralmente não estamos preparados para conviver com as diferenças. Deste ponto de vista podemos entender que o nascimento de uma criança com deficiência sempre provoca um grande abalo na estrutura organizacional familiar . A palavra deficiente já nos remete a um medo natural, porque nenhuma mulher espera gerar uma criança deficiente. É importante a equipe médica ter uma boa relação com a família para saber explicar para a mãe e família como lidar com a nova realidade no momento da descoberta. O medico tem papel fundamenental de não colocar medo na mãe, mas, sim mostrar os processos de reabilitação que a criança deve passar para que sua interação social seja de maneira mais natural . O processo aceitação familiar pode ser demorado ou não. Devemos levar em conta que cada pessoa tem reações diferentes sobre os fatos que a vida nos apresenta. É importante lembrarmos que o processo de desenvolvimento não depende somente da reabilitação proposta pelo médico, mas fundamentalmente da estimulação dentro do ambiente familiar. É de fundamental imprtãncia que família tenha total conhecimento da deficiência da criança para facilitar no sentido das limitações, bem como também, o conhecimento ajuda também, no processo de reabilitação e interação social. Para que o desenvolvimento ocorra de maneira satisfatória é preciso passar seguraça e amor para criança. Se a familia tiver mais filhos é bom que os pais promovam uma convivência armoniosa entre os irmãos, para que a criança sinta que dentro do seio familiar ela é amada e tratada sem diferença. É comum vermos família que escondem os deficientes dentro de casa com vergonha de apresentá-lo para sociedade e grupos de amigos . Essa atitude atrapalha no processo de desevolvimento e aprendisagem. Atualmente falamos muito em inclusão social, temos que ter em mente que a inclusão deve começar de dentro para fora, isto é, a inclusão só tem sentido no momento em que a promovemos dentro de nossas casas para cobrarmos da sociedade. É preciso que a familia entenda que a limtação fisica não atinge a totalidade do ser. Todo ser humano tem capacidade de superação de limites, cabe, então, aos familares, descobrir formas de estar sempre colaborando na busca da independência, provocando nêle o desejo de ter autonomia pessoal . A evolução tecnológica tem contribuído de uma forma bem efetiva no processo de interação social das pessoas com deficiência. Hoje mesmo se o deficiente tiver dificuldade de sair de casa é possivel ter comunicação com o mundo usando a internete . Cabe à familia acreditar na capacidade de superação de limites desenvolvendo junto com ele a capacidade de ação diante das dificuldades que a deficiência traz, durante toda a vida. Se pararmos para pensar vamos entender que o deficiente só precisa ter uma oportunidade para desenvolver suas potencialidades. Os estudos têm comprovado que quanto mais o deficiente tiver oportunidade de mostrar do que é capaz, e a familia colocar ele como participante nas decisoes da familia, ele tende a ganhar confiança e começa a entender sua importância dentro do contexto familiar. Quando começar a ser aceito dentro de casa, aí sim, começa a perceber que também pode ser aceito nos meios sociais. O grande desafio de qualquer deficiente é fazer a sociedade enchergar a eficiência, antes de ver a deficiência. Uma das principais tarefas da familia deve ser envolver a criança em alguma atividade social, de preferência onde tenha crianças com a mesma deficiência que ela, para que possa ter parametros de igualdade. Isso não quer dizer que devemos limitá-la somente dentro de escolas ou entidades especiazadas, porque isto poderá limitar a visão de mundo. É bom a convivência com crianças sem deficiência para ter uma relação de amizade e criar suas próprias redes socias, assim formando um ser preparado para superar os desafios da vida. Para se conhecer verdadeiramente as potencialidades de uma pessoa com deficiência apenas dê a ela uma oportunidade. ‘

quinta-feira, 5 de abril de 2012

CARTILHA CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS

CARTILHA
CONVVIVEBDO COM AS DIFERENÇAS

INTRODUÇÃO


A exclusão das pessoas com deficiência acontece em nosso di-a-dia. No topo, está a dificuldade que grande parte das pessoas tem de entender as diferenças.
Em seguida, está por não entendermos suas necessidades e, assim, criamos barreiras que impedem as pessoas com deficiência, ou mobilidade reduzida, de circularem livremente.
Hoje , o Brasil, está em uma das ultimas colocações quando tratamos dos cumprimentos das leis e das condições de acessibilidade às pessoas com deficiência.
Basta uma simples atitude, a do respeito e entendimento, para que as pessoas com deficiência possam exercer sua cidadania e assim, usufruir de todos os serviços que a sociedade oferece. E podemos começar essa mudança dentro de nossas próprias casas.

Esse manual serve para esclarecer que deficiência não é sinônimo de incapacidade e que ser diferente é normal. O que pretendemos é quebrar o preconceito e a desinformação e, principalmente, acabar com o medo do relacionamento entre pessoas com e sem deficiência.























CONVIVA COM A DIFERENÇA

Muitas vezes não sabemos como nos portar diante de uma pessoa com deficiência e acabamos agindo de maneira inadequada.
A falta de informação a respeito da deficiência nos leva a cometer alguns deslizes e pode nos colocar em situações desconfortáveis.

“ Quem só vê a diferença não enxerga a competência” ( espaço da cidadania – www.cidadania.org.br)


POR QUE NÃO SOMOS TODOS IGUAIS ?

Não nascemos todos iguais, e podemos observar isso em nosso cotidiano.
Outras diferenças são extremamente marcantes, como a falta de um braço, uma perna, a impossibilidade de ver, ouvir ou andar.
Assim como devemos respeitar aqueles que nascem diferentes, temos de respeitar aqueles que vieram ao mundo com alguma deficiência, ou seja, com limitações permanentes que impossibilitam a autonomia em algumas situações da vida cotidiana.
Segundo o censo de 2000 do IBGE – aproximadamente 14,5% da população brasileira tem alguma deficiência. Portanto, existe hoje, cerca de 27 milhões de cidadãos que precisam de nosso respeito e igualdade de condições, porque são brasileiros como todos nós.


O QUE É INCLUSÃO ?


É o processo pelo qual todos os seres humanos são reconhecidos e respeitados como livres e com direito à cidadania e oportunidades iguais para conquistar sua autonomia e exercer seus direitos e deveres plenamente.


O QUE É A LEI DE COTAS ?


Lei 8.213/91
A chamada lei de cotas é, na verdade, o artigo 93 da Lei Federal nº 8 213,de 24 de Julho de 1991. Essa lei dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social e dá outras providências. No art. 93, estão descritas as cotas de contratação de pessoas com deficiência, para empresas privadas com 100 ou mais funcionários.





IMPORTANTE

Inclusão é diferente de integração.
Integração é o simples ato de colocar pessoas com deficiência no mesmo ambiente onde se encontram outras pessoas, o que não garante a inclusão.



PRIMEIROS TOQUES


Não tenha medo. Alguma situações pode parecer embaraçosa, mas tudo vai depender da forma que você lidará com elas. Uma coisa, entretanto, tem de estar muito clara: “ Nunca subestime a capacidade de uma pessoa com deficiência e nem superestime as dificuldades”.


QUER AJUDAR PRA VALER?


Aqui vão algumas dicas:
Nunca pare nas vagas de estacionamento destinadas à pessoa com deficiência e nem estacione em guias rebaixadas.
Uma dica infalível: seja sincero e honesto, tolerante, bem humorado, delicado e respeitoso. Isso vale para sua boa relação com todo mundo – pessoas com e sem deficiência.


PC – PARALISIA CEREBRAL

É a perda da coordenação dos movimentos musculares voluntários do corpo. A perda da coordenação pode afetar mãos, braços, pernas e a fala. A paralisia cerebral é fruto de uma lesão cerebral ocasionada antes , durante e após o nascimento, causando desordem sobre os controles dos músculos do corpo.
A paralisia cerebral impõe necessidades específicas, por isso é muito importante respeitar o ritmo da pessoa. Geralmente ele é mais vagaroso naquilo que faz, no falar, pegar as coisas, etc.
Tenha paciência ao ouvi-lo, pois tem dificuldade ao falar.


LEGISLAÇÃO


Declaração dos direitos das pessoas com deficiência.
Resolução nº 3 447 aprovada pela ONU em 09/12/1975
A Assembléia proclama esta declaração dos direitos das pessoas com deficiência e apela a ação nacional e internacional para assegurar que ela seja utilizada como base de referência para a proteção dos direitos das pessoas com deficiência.



A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA


Em assembléia realizada em Salamanca, Espanha, em junho de 1994, os delegados da conferência mundial de educação especial, representando 88 países e 25 organizações internacionais, inclusive o Brasil, reafirmaram compromisso para com a educação para todos, e aí foram estabelecidos regras padrões e oportunidades para pessoas com deficiência.



INFORMAÇÃO ADICIONAL


CONADE - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência. Criado pelo Dcreto 3.298/99

CORDE – Coordenação Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Criada pela Lei 7.853/89










CONCLUSÃO


Chegamos ao final da leitura.
Aprendemos um pouco sobre deficiência, como lidar com pessoas que as têm e o que fazer em algumas situações que podem acontecer no dia-a-dia. Ficamos sabendo que deficiência não é doença ou incapacidade.
Vimos que existem pessoas com mobilidade reduzida que precisam de adaptações.
Por tudo isso de agora em diante, você pode dar sua contribuição, no seu bairro, sua cidade. Vamos reconstruir nossos conceitos.
O Brasil será um lugar de todos quando todos tivermos os nossos direitos, deveres e acessos.
Afinal, viver em comunidades é respeitar sua família, e, acima de tudo, o outro.













REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS



Brasil, comissão especial de acessibilidade – Congresso- Senado Federal- 2005


Bryan, Jenny. Conversando sobre deficiência- Editora Moderna – SP – 1996

Cartilha inclusão digital e social para pessoas com necessidades especial- Cordenadoria de inclusão social – Secretaria Comunicação – 2006


USP LEGAL – Orientação aos docentes sobre alunos com deficiência. Cartilha organizada pela comissão permanente para assuntos relativos à pessoa portadora de deficiência vinculada à Universidade de São Paulo.