sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Palestras marcam Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência

Palestras marcam Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência Secretaria: Assistência Social e Cidadania Na última sexta-feira, 21 de setembro, Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência realizou encontro na Caritas Santa Terezinha para celebrar a data, partilhar experiências e mostrar os avanços para a melhoria e qualidade de vida dos deficientes no município. A abertura do evento foi realizada pelo presidente do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência, Prof. Claudinei José Sarchesi. Durante o encontro aconteceram duas apresentações culturais, sendo uma musical realizada por Roseli Behaker Garcia, deficiente visual, mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e outra performance dramática do poema “Metade”, realizada pelo professor Billy.] A Coordenadora do Centro de Reabilitação Social Renato Feliphe Hanai Mendes, Selma Basilio, mostrou os avanços no atendimento da pessoa com deficiência em Taboão e destacou a implantação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), a criação do Serviço Especializado em Reabilitação (SER), a preocupação e investimentos da prefeitura para a Educação Inclusiva, dentre outros. Exemplos de superação marcaram o encontro. A primeira foi à apresentação do vídeo “Emílio Figueira: Uma inclusão que deu certo” que contra a trajetória do Dr. Emílio, que teve falta de oxigenação no cérebro durante o parto, o que lhe causou problemas na fala e de coordenação motora. Porém, a deficiência não foi empecilho para Emílio, que posteriormente se tornou jornalista, psicólogo e Doutor em Psicanálise, além de escrever mais de 70 livros, sendo 38 publicados, além de 87 artigos científicos. A última palestra do evento foi ministrada por Fabio Oliveira dos Santos, pedagogo habilitado em Educação Especial e Orientação Educacional com especialização em autismo, cujo tema foi “Autismo e Educação, um caminho possível”. Fonte: Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

HOSPITALISMO

Hospitalismo hospitalismo é o conjunto de perturbações que o bebé pode sofrer devido a carências maternas. Na ausência da mãe, as reacções da separação, podem provocar uma depressão, devido à falta da figura materna. Quando crianças de idades muito precoces são sujeitas a uma privação de contacto com os seus entes mais próximos, seja em situação de um abandono materno ou a uma temporada passada num hospital, vão sofrer de problemas tanto físicos como psicológicos que podem afectar o seu desenvolvimento normal, tais como, o atraso no desenvolvimento corporal, insónias, queda de peso, alteração do seu estado geral, incapacidade de adaptação ao meio, fragilidade e menor imunidade a doenças infecciosas. Nos casos de total carência afectiva, ligada à falta de qualquer vínculo maternal, os distúrbios podem levar à morte. A doença é sentida como um castigo, como uma falta cometida por algum acto, que lhe cria culpabilidade, e da qual agora está a sofrer as consequências. A criança sente que está a ser punida por alguma falta que cometeu. O que está em jogo do ponto de vista psicológico é a perda de identidade do ser, já que a criança não usufrui da presença da figura materna, nestes casos, nas suas relações faltou o rosto do outro, porque este está ausente e consequentemente as crianças entram numa grande depressão, não têm um sentimento de continuidade e estabilidade nas relações com o outro, pelo contrário, o que vivenciam é uma separação, uma distorção da realidade que conheciam e uma descontinuidade nos cuidados prestados pelos pais. A separação da família e do seu lar é uma experiência dolorosa para o bebé e a que este não está habituado. Os estudos efectuados por René Spitz levaram a que, em 1945, houvesse uma primeira reforma das condições de hospitalização de crianças pequenas e, a que em 1950 a Organização mundial de saúde passasse a incluir nas suas orientações um documento de nome “Cuidados maternos e saúde mental”, onde se afirma: “...ficar claramente demonstrado que os cuidados maternos no decurso da primeira infância desempenham um papel essencial no desenvolvimento harmonioso da saúde mental” Bibliografia: Livro de Psicologia B do 12º ano (1ª Parte) http://www.scribd.com/doc/2437175/Desenvolvimento-na-primeira-infancia-Perspectiva-de-Rene-Spitz http://216.239.59.104/search?q=cache:_9BPJ5vPoXQJ:www.espanto.info/psi/pa/FD2.pdf+hospitalismo+de+Spitz&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=5&gl=pt&client=firefox-a Diciopédia 2008

sábado, 1 de setembro de 2012

PSICANALISE

Uma breve análise: Narcisismo e Suicídio PSICANÁLISE TEXTO: TEORIA E PESQUISA Ref.: Ana Maria Mendes Pinto Nogueira Universidade Federal do Ceará: O texto nos mostra a importância fundamental do estudo do Narcisismo, para entender uma mente psicótica e entender como se dá o suicídio. É impossível entender a mente de uma pessoa com tendência suicida sem entender os estudos de Freud sobre o narcisismo. Para entender os processos psíquicos que leva uma pessoa a tirar a própria vida é preciso estudarmos com afinco as considerações de Freud sobre o Narcisismo e os dois principais conceitos : Narcisismo primário e secundário. Um dos pontos principais para entender a mente de uma pessoa que tira sua própria vida, é compreender que há conflitos entre o ideal do ego e o ego ideal. É interessante, que o caso clínico relatado no texto, nos faz entender que o mundo do Narcisista é um mundo de fantasia criado por ele mesmo.O Narcisismo primário e o Narcisismo secundário se chocam. É curioso pensarmos que a mente Narcisista é uma mente muito criativa, porque eles dão o próprio sentido para suas vidas fugindo da realidade humana, e querem ser visto como heróis e pessoas iluminadas, fugindo do convívio social, voltando-se para dentro de si próprio com a pretensão de serem eternizados na mente e na vida de outras pessoas, deslocando sua libido para seu próprio prazer em busca da sua realização pessoal. No psiquismo de um suicida, a morte não representa exatamente o fim ,mas, talvez, o começo de uma nova vida. No caso apresentado no texto representaria uma nova vida ao lado de Deus, protegido de tudo e de todos como uma rocha inquebrantável. Quando o paciente prefere ficar no quarto isolado no escuro, tem medo de enfrentar a realidade em sua auto confrontação com o cotidiano. Pode-se pensar no seu suicídio como sendo um sacrifício. Significa Face a Deus: “o sacrifício supõe uma divindade” diz Freud ( 1913-1981) Sacrifício ao pai, para poder alcançar um lugar junto a ELE, o que remete a questão do Édipo do ideal do Eu. Assim podemos entender que não é apenas um sacrifício comum mas é um sacrifício que pode trazer benefício. Segundo o texto o Narcisista busca a transcendência, o que nos leva a crer que o narcisista ama sua própria alma.