terça-feira, 26 de abril de 2011

A familia e a criança deficiente

Uma família quando aguarda a chegada de uma criança, sempe tem uma espectativa positiva em torno da gestação e do nascimento do bebê .

Geralmente não estamos preparados para conviver com as diferenças. Deste ponto de vista podemos entender que o nascimento de uma criança com deficiência sempre provoca um grande abalo na estrutura organizacional familiar .

A palavra deficiente já nos remete a um medo natural, porque nenhuma mulher espera gerar uma criança deficiente.

É importante a equipe médica ter uma boa relação com a família para saber explicar para a mãe e família como lidar com a nova realidade no momento da descoberta. O medico tem papel fundamenental de não colocar medo na mãe, mas, sim mostrar os processos de reabilitação que a criança deve passar para que sua interação social seja de maneira mais natural .

O processo aceitação familiar pode ser demorado ou não. Devemos levar em conta que cada pessoa tem reações diferentes sobre os fatos que a vida nos apresenta.

É importante lembrarmos que o processo de desenvolvimento não depende somente da reabilitação proposta pelo médico, mas fundamentalmente da estimulação dentro do ambiente familiar.

É de fundamental imprtãncia que família tenha total conhecimento da deficiência da criança para facilitar no sentido das limitações, bem como também, o conhecimento ajuda também, no processo de reabilitação e interação social.

Para que o desenvolvimento ocorra de maneira satisfatória é preciso passar seguraça e amor para criança.

Se a familia tiver mais filhos é bom que os pais promovam uma convivência armoniosa entre os irmãos, para que a criança sinta que dentro do seio familiar ela é amada e tratada sem diferença.

É comum vermos família que escondem os deficientes dentro de casa com vergonha de apresentá-lo para sociedade e grupos de amigos .

Essa atitude atrapalha no processo de desevolvimento e aprendisagem. Atualmente falamos muito em inclusão social, temos que ter em mente que a inclusão deve começar de dentro para fora, isto é, a inclusão só tem sentido no momento em que a promovemos dentro de nossas casas para cobrarmos da sociedade.

É preciso que a familia entenda que a limtação fisica não atinge a totalidade do ser. Todo ser humano tem capacidade de superação de limites, cabe, então, aos familares, descobrir formas de estar sempre colaborando na busca da independência, provocando nêle o desejo de ter autonomia pessoal .

A evolução tecnológica tem contribuído de uma forma bem efetiva no processo de interação social das pessoas com deficiência. Hoje mesmo se o deficiente tiver dificuldade de sair de casa é possivel ter comunicação com o mundo usando a internete .

Cabe à familia acreditar na capacidade de superação de limites desenvolvendo junto com ele a capacidade de ação diante das dificuldades que a deficiência traz, durante toda a vida.

Se pararmos para pensar vamos entender que o deficiente só precisa ter uma oportunidade para desenvolver suas potencialidades.

Os estudos têm comprovado que quanto mais o deficiente tiver oportunidade de mostrar do que é capaz, e a familia colocar ele como participante nas decisoes da familia, ele tende a ganhar confiança e começa a entender sua importância dentro do contexto familiar.

Quando começar a ser aceito dentro de casa, aí sim, começa a perceber que também pode ser aceito nos meios sociais.

O grande desafio de qualquer deficiente é fazer a sociedade enchergar a eficiência, antes de ver a deficiência.

Uma das principais tarefas da familia deve ser envolver a criança em alguma atividade social, de preferência onde tenha crianças com a mesma deficiência que ela, para que possa ter parametros de igualdade.

Isso não quer dizer que devemos limitá-la somente dentro de escolas ou entidades especiazadas, porque isto poderá limitar a visão de mundo. É bom a convivência com crianças sem deficiência para ter uma relação de amizade e criar suas próprias redes socias, assim formando um ser preparado para superar os desafios da vida.

Para se conhecer verdadeiramente as potencialidades de uma pessoa com deficiência apenas dê a ela uma oportunidade.
Felipe Codina