terça-feira, 8 de maio de 2012

A FAMILIA E A CRIANÇA DEFICIENTE

Por Felipe Codina A familia e a criança deficiente Uma família quando aguarda a chegada de uma criança, sempe tem uma espectativa positiva em torno da gestação e do nascimento do bebê . Geralmente não estamos preparados para conviver com as diferenças. Deste ponto de vista podemos entender que o nascimento de uma criança com deficiência sempre provoca um grande abalo na estrutura organizacional familiar . A palavra deficiente já nos remete a um medo natural, porque nenhuma mulher espera gerar uma criança deficiente. É importante a equipe médica ter uma boa relação com a família para saber explicar para a mãe e família como lidar com a nova realidade no momento da descoberta. O medico tem papel fundamenental de não colocar medo na mãe, mas, sim mostrar os processos de reabilitação que a criança deve passar para que sua interação social seja de maneira mais natural . O processo aceitação familiar pode ser demorado ou não. Devemos levar em conta que cada pessoa tem reações diferentes sobre os fatos que a vida nos apresenta. É importante lembrarmos que o processo de desenvolvimento não depende somente da reabilitação proposta pelo médico, mas fundamentalmente da estimulação dentro do ambiente familiar. É de fundamental imprtãncia que família tenha total conhecimento da deficiência da criança para facilitar no sentido das limitações, bem como também, o conhecimento ajuda também, no processo de reabilitação e interação social. Para que o desenvolvimento ocorra de maneira satisfatória é preciso passar seguraça e amor para criança. Se a familia tiver mais filhos é bom que os pais promovam uma convivência armoniosa entre os irmãos, para que a criança sinta que dentro do seio familiar ela é amada e tratada sem diferença. É comum vermos família que escondem os deficientes dentro de casa com vergonha de apresentá-lo para sociedade e grupos de amigos . Essa atitude atrapalha no processo de desevolvimento e aprendisagem. Atualmente falamos muito em inclusão social, temos que ter em mente que a inclusão deve começar de dentro para fora, isto é, a inclusão só tem sentido no momento em que a promovemos dentro de nossas casas para cobrarmos da sociedade. É preciso que a familia entenda que a limtação fisica não atinge a totalidade do ser. Todo ser humano tem capacidade de superação de limites, cabe, então, aos familares, descobrir formas de estar sempre colaborando na busca da independência, provocando nêle o desejo de ter autonomia pessoal . A evolução tecnológica tem contribuído de uma forma bem efetiva no processo de interação social das pessoas com deficiência. Hoje mesmo se o deficiente tiver dificuldade de sair de casa é possivel ter comunicação com o mundo usando a internete . Cabe à familia acreditar na capacidade de superação de limites desenvolvendo junto com ele a capacidade de ação diante das dificuldades que a deficiência traz, durante toda a vida. Se pararmos para pensar vamos entender que o deficiente só precisa ter uma oportunidade para desenvolver suas potencialidades. Os estudos têm comprovado que quanto mais o deficiente tiver oportunidade de mostrar do que é capaz, e a familia colocar ele como participante nas decisoes da familia, ele tende a ganhar confiança e começa a entender sua importância dentro do contexto familiar. Quando começar a ser aceito dentro de casa, aí sim, começa a perceber que também pode ser aceito nos meios sociais. O grande desafio de qualquer deficiente é fazer a sociedade enchergar a eficiência, antes de ver a deficiência. Uma das principais tarefas da familia deve ser envolver a criança em alguma atividade social, de preferência onde tenha crianças com a mesma deficiência que ela, para que possa ter parametros de igualdade. Isso não quer dizer que devemos limitá-la somente dentro de escolas ou entidades especiazadas, porque isto poderá limitar a visão de mundo. É bom a convivência com crianças sem deficiência para ter uma relação de amizade e criar suas próprias redes socias, assim formando um ser preparado para superar os desafios da vida. Para se conhecer verdadeiramente as potencialidades de uma pessoa com deficiência apenas dê a ela uma oportunidade. ‘