quarta-feira, 29 de agosto de 2012

6ª Ação do Gape orienta pessoas com deficiência e famílias neste sábado (25)

Da Assessoria de Comunicação Muita informação sobre direitos e oportunidade de emprego, prestação de serviço, programação cultural e recreação para crianças, jovens e adultos com limitações físico-intelectuais. Neste sábado, dia 25, a Pastoral do Gape (Grupo de Apoio à Pessoa Especial) realiza a 6ª Ação de Orientação às pessoas com deficiência e familiares de Taboão da Serra, gratuita, das 10h às 17h, no Centro Educacional Sal da Terra, no Jardim Roberto (região do Pirajuçara). Os participantes terão palestras e atendimentos de equipe multiprofissional sobre questões jurídicas, nutrição, saúde da mulher, família e mercado de trabalho. Neste ano, a novidade é a disponibilização, pela Secretaria Estadual de Emprego, de emissão de carteira de trabalho (pessoas com 14 anos ou mais), primeira e segunda via, mediante apresentação de documentos originais como RG e certidão de nascimento e/ou casamento Pessoas com deficiência e familiares reunidos para palestra durante iniciativa da Pastoral do Gape no ano passado O evento terá inscrição para vagas de emprego para deficientes auditivos (a partir de 16 anos), sendo necessária apresentação de laudo médico para verificação da limitação, além de orientações sobre a Lei de Cotas. Contará também com participação do Senai de Itu (SP). “Eles têm um belo trabalho para pessoas com deficiência visual e estarão conosco para compartilhar o projeto”, diz Angela Pinheiro, da organização da 6ª Ação do Gape. Em sala com corredor para exploração tátil de objetos do cotidiano, deficientes visuais terão sessão de cinema com audiodescrição. Em outro espaço temático, a proposta será a interação escola-família-comunidade, em que um pai de um adolescente com Síndrome de Down fará roda de conversa sobre relações afetivas. Alunos de centro de reabilitação da prefeitura se apresentarão com fanfarra. Outra atração será um teatro de fantoches. A ação terá momento literário com a apresentação dos livros “Sem Limites”, de Carlos Eduardo Viviani, acometido por paralisia cerebral, e “História de Uma Mãe Especial”, de Antônia Yamashita, e do gibi “Turma do Lukas”, com personagens cadeirantes. “É uma iniciativa para mostrarmos que não existem diferenças entre nós, que devemos valorizar as potencialidades das pessoas com deficiência, sem preconceito ou discriminação”, diz Angela.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

para um tabião inclusiva

PARA UMA TABOÃO MAIS INCLUSIVA “ PARA SE CONHECER VERDADEIRAMENTE A POTENCIALIDADE DE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, APENAS DÊ À ELA UMA OPORTUNIDADE” Felipe Codina 1 ESPORTE CRIAR DENTRO DA SECRETARIA DE ESPORTE, UM DEPARMENTO DE ESPORTES ADAPTADOS COM VERBA DESTINADA PARA A PROMOÇÃO DE COMPETIÇÕES DE TODA AS MODALIDADES. FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE OFICIAL DE ATLETAS PARA REPRESENTAR A CIDADE NAS COMPETIÇÕES REGIONAIS E NACIONAIS,COM O OBJETIVO DE PROMOVER A CIDADANIA E VALORIZAÇAO PESSOAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊCIA 2 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL A CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL USANDO AS NOVAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS COM CURSOS EM DIVERSAS AREAS, DESENVOLVENDO PARCERIAS COM EMPRESAS PRA GARANTIR UMA BOLSA EM DINHEIRO DURANTE OS MESES DO CURSO 3 EDUCAÇÃO A CRIAÇÃO DE BIBLIOTECAS COM LIVROS EM FORMATO DIGITAL PARA FACILITAR O ACESSO À LEITURA DAS PESSOAS COM DEFICIENCIA COLOCAR NO PLANO ANUAL DE ENSINO PALESTRAS PARA QUE OS ALUNOS APRENDAM A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS CAPACITAR OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FISICA PARA DESENVOLVER ATIVIDADES COM ALUNOS DEFICIENTES DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS COM FACULDADES NA CONSEÇÃO DE BOLSAS PARA AS PESSOAS COM
DEFICINCIA 4 SAUDE CAMPANHA DA SAUDE BUCAL DA PESSOA COM DEFICIENCIA PARA EDUCAR FAMILIAS A DAR MAIS ATENÇÃO A SAUDE BUCAL,BUSCANDO A PREVENÇÃO DE OUTRAS DOENÇAS. PALESTRAS INFORMATIVAS NAS ASSOCIAÇÕES AMIGOS DE BAIRROS SOBRE SEXUALIDADE DA PESSOA COM DEFICIENCIA FISIOTERAPIA EM CASA 5 CRIAÇÃO DE FEIRAS INCLUSIVAS O OBJETIVO É PROPORCIONAR UM ESPAÇO PARA QUE AS PESSOAS COM DEFICIENCIA POSSAM DIVULGAR SEUS TRABALHOS E SEUS TALENTOS COM BARRACAS PRA EXPOR SEUS PRODUTOS A PREFEITURA DEVE DISPONIBILIZAR SERVIÇOS COMO CORTE DE CABELO EMISSÃO DE DOCUMENTOS ESPAÇOS INFORMATIVOS APRESENTAÇOES MUSICAIS ENTRE OUTROS, DESSA FORMA OPORTUNIZANDO CULTURA E LAZER PARA O DEFICIENTE PROMOVENDO A QUALIDADE DE VIDA E INTERAÇÃO SOCIAL ENTRE AS PESSOAS COM E SEM DEFICIENCIA 6 COMUNICAÇÃO PROMOVER NO PORTAL OFICIAL DA PREFEITURA A DIVULGAÇÃO DOS EVENTOS RELACIONADOS AO DEFICIENTE E , TAMBÉM, CAMPANHAS INFORMATIVAS DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA NÃO DEIXAR OS CÃES NA RUA, POIS , REPRESENTA UM PERIGO PERMANENTE PARA OS DEFICIENTES VISUAIS.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO PARA UM BRASIL MELHOR

Educação para um Brasil melhor (Prof. Neusa Codina – Filosofia-Sociologia) Texto escrito por Rubem Alves "Um país se constrói da mesma forma como se constrói uma casa. E como se constrói uma casa? Por onde se começa? Antes dos tijolos, do cimento, dos ferros e das telhas, é preciso que haja um desejo. Aquele momento quando alguém diz: “Que bom seria se eu tivesse uma casa!” Se o desejo bate forte, ele se transforma em Sonho. O Sonho é quando o desejo fica visível: a casa será amarela, terá uma varanda com rede, um jardinzinho na frente, uma cozinha gostosa, lareira... Essa casa é um Sonho. Mas não se pode morar em uma casa sonhada. Os Sonhos, sozinhos, são fracos. Aí para transformar a casa sonhada em casa de verdade, o Sonho chama em socorro a Inteligência. A Inteligência é o poder que torna possível a realização dos Sonhos. Explico. Eu era pequeno. Na casa do vizinho havia uma árvore carregada de frutinhas vermelhas, pitangas. Fiquei sonhando come-las. Mas elas estavam do outro lado do muro, longe das minhas mãos. Aí o meu desejo chamou a Inteligência e lhe disse: ”Diga-me o que fazer para comer as pitangas!” A Inteligência obedeceu e disse: “É fácil. Basta que você construa uma maquineta de roubar pitangas. Uma maquineta de roubar pitangas se faz assim. Primeiro é preciso encompridar o seu braço. Para isso use o do cabo de vassoura. E faça um dente na lata, para prender a pitanga...” Foi o que eu fiz. E roubei e comi todas as pitangas que queria, Primeiro veio o Sonho. Depois a Inteligência...Os sonhos fazem pensar. A mesma coisa acontece com a casa. A gente sonha, e o Sonho põe a Inteligência para funcionar: e ela pensa a planta da casa, o custo, o financiamento, os materiais necessários, os pedreiros,a administração... Um país é uma casa grande onde construímos nossas pequenas casas. Um país é uma casa de casas... Constrói-se um país da mesma da mesma forma como se constrói uma casa. Com uma diferença. Para eu construir a minha casa, bastam o meu Sonho e a minha Inteligência. Mas, para se construir essa grande casa chamada país, é preciso que muitos sonhem o mesmo Sonho. Quando muitas pessoas sonham juntas o mesmo Sonho dessa grande casa chamada país, temos um povo. É o povo que constrói um país. Esta é uma das missões da educação: formar um povo. Ou seja, ajudar as pessoas a sonhar Sonhos comuns para que , juntas, possam construir. As escolas devem ser espaços onde os alunos e professores sonham e compartilham seus Sonhos, porque sem Sonhos comuns não há povo, e não havendo um povo não se pode construir um país. Se eu sonho com um país de águas cristalinas e natureza preservada, meu Sonho pessoal será inútil se não houver muitos que sonhem esse mesmo Sonho. Caso contrário, as florestas serão destruídas e as águas serão poluídas. Mas, como já disse, os Sonhos não bastam. Eles precisam da ajuda da Inteligência. Acontece que a Inteligência tem idéias próprias: só funciona quando o Sonho (ainda que bem pequeno) lhe dá ordens. É inútil obrigar a Inteligência a aprender mil coisas que não estão ligadas aos Sonhos. A inteligência esquece logo (porque é inteligente!). O que sobrou em você de tudo o que você teve de aprender na escola? Você esqueceu, porque aqueles saberes não eram resposta aos seus sonos. É assim que construímos a nossa vida: com Sonhos e Inteligência

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Feevale - Aluno com paralisia cerebral se forma nesta sexta-feira

Feevale - Aluno com paralisia cerebral se forma nesta sexta-feira Category: Notícias do Campus Created on Tuesday, 31 July 2012 19:04 As últimas semanas têm sido de muita expectativa e ansiedade para o acadêmico Guilherme Finotti que, aos 20 anos de idade, está prestes a se formar em Sistemas para Internet na Universidade Feevale. À medida que se aproxima o dia 3 de agosto, data da sua formatura, o sorriso fácil vai dando lugar à inquietação. E não é para menos, afinal, esta não é só mais uma batalha que está chegando ao fim, mas o começo de uma longa trajetória profissional. ________________________________________ Guilherme, que possui paralisia cerebral, ingressou na Feevale em 2010, depois de ter se formado no curso técnico em Desenvolvimento de Software e Aplicação para Internet, na Escola de Aplicação da Feevale. Em 2009, foi preciso lutar muito para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por meio de um computador adaptado. Apesar da restrição motora e de fala, a sua capacidade cognitiva não foi afetada. Por causa da deficiência, ele não consegue abrir totalmente a mão e, para usar o computador, depende de teclado e mouse especiais. E se, apesar de todos os problemas Guilherme é uma pessoa bem resolvida, isso se deve, em primeiro lugar, ao apoio e carinho da mãe Eunice e do pai Luis. Hoje, ele também é funcionário da Universidade Feevale, onde atua como auxiliar de Suporte a Sistemas no setor de Recursos Humanos. “Trabalhar aqui é muito bom, pois a Instituição incentiva o profissional; o clima é agradável, nossa equipe é ótima e há espaços para perguntas e sugestões”, afirma ele sobre sua primeira experiência profissional. Por e-mail, Guilherme respondeu as perguntas abaixo. O que a formatura representa para você? O fim de uma etapa muito importante na minha vida pessoal e profissional, estar me formando em um curso que eu adorei, em todos os sentidos, e os primeiros passos em minha profissão, que amo. Temos que lutar por nossos sonhos e o fato de você andar sobre uma cadeira de rodas ou não enxergar, por exemplo, apenas significa que você terá que adaptar suas ações diferentemente dos outros, mas nunca que você é “diferente” e terá que viver, pensar, desejar e ser tratado diferente só por isso. O que você projeta daqui para frente? Muitas coisas, como me especializar em minha área, ganhar experiência e crescer profissionalmente, além de descansar uns meses da vida acadêmica e cuidar mais de mim e de meu físico. Quero e serei um profissional muito respeitado e bem-sucedido e um grande homem, reconhecido não somente pelas minhas lutas para me incluir, mas sim, pelo meu trabalho. O que falta, no Brasil, para as pessoas com deficiência? Muito conhecimento por parte do povo sobre as diferentes deficiências e suas reais limitações, o que, acredito, seja a solução para acabar com grande parte do preconceito existente. Também é preciso maior respeito por parte da sociedade, do poder público e, ouso falar, de muitos PCD’s, que usam suas limitações só para ganhar vantagens, denegrindo nossa imagem. Que conselho você daria para quem possui deficiência? Precisamos de ajuda sim, mas não espere que outro lute por você, suas vitórias começam por você. Como uma grande amiga diz, somos (d)Eficientes.